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As moedas virtuais!

Caros amigos, embora o assunto não seja nenhuma novidade, as chamadas “criptomoedas” ou “moedas virtuais” vem ganhando espaço nas conversas informais e no gosto dos investidores mais arrojados diante da alta volatilidade dos referidos ativos virtuais, negociados através de “exchanges” (corretoras de criptomoedas).
De forma bastante singela, podemos afirmar que “uma criptomoeda é uma moeda virtual, que usa a criptografia e a tecnologia chamada de blockchain para garantir o funcionamento descentralizado de negociações pela internet”. Em outras palavras, criptomoeda é uma espécie de dinheiro virtual globalizado e que não está vinculado a um órgão de controle oficial, ou seja, ela não é emitida nem controlada por um banco central e nem está atrelada à política econômica de um determinado País. Por estas razões é que podemos afirmar que o mercado cripto é aberto e descentralizado.
Hoje, a moeda virtual mais conhecida é o Bitcoin que foi criada nos idos de 2008 e que, segundo dados divulgados pela imprensa especializada, movimenta bilhões de dólares todo ano só aqui no Brasil. No entanto, estima-se que existam mais de 10.000 moedas virtuais em circulação a disposição dos interessados. Cito alguns exemplos: Ethereum, Tether, USD Coin, Cardano, BNB, Solana e por aí se vai.
Embora existam reações distintas das autoridades monetárias mundo a fora, ao meu juízo as criptomoedas serão uma realidade global em um curtíssimo espaço de tempo. Tanto assim é verdade, que aqui no Brasil a Receita Federal já emitiu instruções que precisam ser observadas no uso de criptoativos (IN RFB 1.888/2019) e o já estão em tramitação Projetos de Lei (ex: PL 4.401/21) que visam regulamentar o mercado de criptomoedas.
Assim, embora a maioria ainda apresente forte resistência sobre o assunto, acho interessante começamos a estudar profundamente esses novos conceitos que podem, ao que parece, trazer um novo panorama às relações negociais então conhecidas, a começar pela tecnologia denominada “Blockchain”.

César Ongaratto

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