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É claro que a eleição ‘amenizou’ a pandemia

O desconfortável uso da máscara bem que poderia ser colocado em xeque, vocês não acham? Não se trata de um demérito aos cuidados que ainda precisamos ter, sem dúvida, contra esse vírus, mas, convenhamos, o uso da máscara parece cada vez mais desnecessário com a flexibilização das normas de controle ao coronavírus.
O uso da máscara é importante, claro, não confundam as coisas, mas há incoerência em usá-la na rua, ao ar livre, e tirá-la dentro de restaurantes ou em bares. Não dá para comer ou beber usando o utensílio sobre a boca, mas vocês entenderam o que quero dizer.
São essas questões que muitas pessoas já se fazem, ao mesmo tempo em que o prelúdio de suas férias bate à porta. Sim, o verão tende a ganhar corpo e o veraneio aguarda por multidões à beira mar. Você irá de máscara para a praia? Certamente, não. Até poderá levá-la, mas usar, bem, será difícil.
Já vemos esse ‘descumprimento’ do uso dela nas praias agora, o que dirá em pleno verão. Então, flexibilizar sua obrigatoriedade parece ser o próximo passo a ser dado pelos governos.
As eleições, inevitavelmente, são o fator responsável, preponderante, que ‘amenizou’ a pandemia. O povo brasileiro, atônito, não se opôs, muito menos, os agentes políticos e a chamada estrutura política brasileira (nela inclusa, a própria justiça eleitoral), afinal, há muitos interesses e recursos em jogo.
Portanto, as eleições não deveriam ocorrer em 2020? Do ponto de vista do que defenderam e ainda sustentam os governos, de que a saúde deve ser a prioridade, não! Afinal, os riscos e a iminente contaminação ainda existem, mesmo que a chamada curva do contágio já tenha sido superada.
Num ano como esse, em que quase todos os setores se sacrificaram por esse chamamento dos governos, em prol à saúde das pessoas, em prol à vida, as eleições nos mostram que o ditado “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” está mais atual do que nunca.

Bom final
de semana!

Julmei Carminatti

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