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Uma Câmara alienada ao vírus, às enchentes... à comunidade

A tarefa de legislar em prol de questões coletivas, ou seja, para a comunidade em que está inserida, parece algo cada vez mais confuso e desafiador na Câmara de Vereadores, de Garibaldi.
É curioso até a impassibilidade de certos vereadores neste momento de pandemia, de enchentes, de um apelo da comunidade em não querer fechar as portas por uma imposição estadual sem a ressonância de quem, na prática, poderia fazer algo para que a situação fosse outra.
Alguns dos nossos vereadores, efetivamente, não nos representam e tão pouco mostram coerência em seus discursos nas sessões, retomadas, aliás, nesta semana após um bom período ausentes no plenário da Casa. A Câmara sequer trabalhou de portas abertas nas últimas semanas.
Alguns desses discursos, depauperados de conhecimento do momento atual em que estamos passando, mostram também o enfraquecimento da Câmara como instituição política no município. E mesmo quem, lá dentro, consente, de certa forma acaba por conspirar, infelizmente, nessa avaliação em que atravessa nosso legislativo no município.
Há vereadores sérios em Garibaldi? Sim, no entanto, estão ofuscados, ora, pela própria omissão, ora, pelos devaneios de colegas ou por atitudes infelizes, como a que vimos, recentemente, na aquisição de um veículo no valor de R$ 118 mil, pela Casa, em plena pandemia.
A Câmara se individualizou tanto nos últimos anos, inclusive, na atual legislatura, que enfraqueceu. Praticamente às vésperas de uma nova eleição municipal, o cenário no nosso legislativo não é nada animador.

 

Bom final
de semana!

Julmei Carminatti

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