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A Quarentena

Queridos, certamente estou com muito mais medo do que muitos de vocês, até pela minha idade, isto é: chegando a 75.
Não tenho saído de casa e, nos meios de comunicação habituais, nada mais se fala do que o “covid19” e seus efeitos.
Como brasileiro, também, no início, achei que fosse apenas um vírus comparado ao “ebola” na África, a “dengue” no nosso país e que fosse facilmente controlado. Mas, parece que o objetivo desse “bichinho”, é muito maior.
A verdade, entretanto, está sendo outra. Nos países onde as pessoas são mais velhas, e consequentemente mais vulneráveis, os efeitos, são mais nefastos.
Mas o “corona”, tem objetivos maiores; isto é: se espalhar pelo planeta inteiro.
Como vocês talvez possam entender, sou economista, e como tal, estudei muito sobre as crises mundiais a partir dos anos 1700, quando começaram a aparecer as primeiras formas de evolução industrial representados pelas locomotivas e pelos teares; transportes e vestimentas, passaram a ser produzidas em série. Era o que se consumia da época.
A realidade hoje é completamente outra.
As famílias têm de um, a no máximo dois filhos, enquanto nos anos 1700, poderiam chegar a mais de dez filhos. Por isso, as prioridades mudaram.
Nos tempos atuais, também, as pessoas jovens não pensam em construir mansões. Querem apenas morar perto do emprego, ter carta de habilitação e, eventualmente, um pequeno veículo. Se saírem em férias para o interior, alugam um veículo mais confortável. Basta observar a quantidade de carros atuais com placas de Belo Horizonte.
Essa fase do status, já parece superada.
Então, baseado nisso, o sistema de mercado se deu muito mal. Grandes indústrias já são poucas. Devido à grande escala de demissões, foram formadas muitas pequenas empresas, e até muitos serviços informais. A informatização de todos os sistemas ganhou fácil e está acabando com muitas coisas, como, por exemplo, os empregos em grande número.
Então, longe de grandes conglomerados empresariais, o mercado para investidores em ações e títulos, ficou marginalizado. Os títulos de governos também estão reduzindo significativamente as taxas de juros como o que aconteceu com as taxas SELIC no Brasil.
Então, todos correram a comprar dólares dos Estados Unidos e títulos do tesouro norte-americano. Resultado. Os Estados Unidos também reduziram as taxas de juros para não desvalorizar o dólar.
Os investidores e suas formas de economia terão que se readaptar à modernidade. Não podem mais sair brincando de ganhar dinheiro por aí.
Por isso, meus amigos, ninguém melhor do que uma parada do mundo inteiro, provocada por um “vírus”, para que o mercado possa se reorganizar. Temos que dar um tempo à ganância e é o que está acontecendo.
Logo o mercado se reorganizará. E o “covid19” vai embora.
Só espero que, dentro de outras, a meta desse ”vírus“ não seja acatar as ordens do Ministro Paulo Guedes e acabar com todos os aposentados brasileiros para aliviar os gastos dos planos de saúde, e as contas públicas do país.

Renan Alberto Moroni

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