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Como o MDB não consegue um nome para presidente?

O Congresso está desenvolvendo projeto de reforma tributária para o Brasil. Certamente vem aumento tributário aí. No dia 19 de maio último, segundo o Impostômetro, a cobrança de impostos ultrapassou a cifra de um trilhão de reais. Para se ter uma ideia, empilhando notas de R$ 100 daria uma torre de 9.600 km de altura.
Até a terça-feira, o montante arrecadado já ultrapassava a cifra de 1,271 trilhão de reais. Uma reforma tributária digna deveria se preocupar mais com os canais de distribuição e a sua desburocratização, já que, de acordo com um cálculo feito em 2019, de cada R$ 100 arrecadados apenas R$ 12 chegam ao seu destino.
Então, gente, isto quer dizer simplesmente que não adianta fazer reforma tributária que leve a arrecadar mais com a promessa de simplificação arrecadatória se não se resolverem os problemas com a burocracia e da má gestão de recursos.
Baseado nesses percentuais, dos 1,271 trilhão de reais arrecadados até agora, somente R$ 153 bilhões estão sendo aplicados para o bem estar dos brasileiros com obras e serviços. Muito imposto e pouco resultado, não é?! Por isso, na relação de países que mais cuidam do seu povo figuramos em 30º lugar.

Na política. Como o ano que vem é de eleições há muitas dúvidas entre os parlamentares. A maioria de deputados e congressistas eleitos pelo PSL pretendiam seguir o presidente para o partido político que ele fosse. O presidente ainda não se decidiu e o prazo de filiação ou troca de partido está acabando.
Como o prestígio dos parlamentares está muito baixo, com aprovação de apenas 11% e uma rejeição absoluta superior a 30% sobre suas ações no Congresso e assembleias legislativas poderemos ter uma nova lista de congressistas. Porém, sejamos claros. Na última eleição, mesmo com a renovação significativa de pessoas, o atual Congresso ficou muito pior que o anterior.
Outro motivo de medo está tomando conta da esfera política nacional. A cada nova pesquisa divulgada Lula avança sobre Bolsonaro. Particularmente, não vejo, em nenhum dos dois, capacidade e competência e desenvoltura para governar o Brasil. Precisamos de um moderador e não um agitador ou um propagador de ódio. Deveria haver outra alternativa com um nome de centro. Mas quem?
Se nem um partido do tamanho do MDB, em todos esses anos, não conseguiu impor um nome à altura do partido e respeitado pela população para concorrer à presidência, o que podemos esperar dos demais?
Parece que o Brizola tinha razão quando afirmava: “O MDB é uma frente política onde cada candidato é um partido”. Então, será que deveremos nos submeter à volta do PT ou continuarmos sendo um país escravo dos ricos acumulando cada vez maiores índices de desemprego?
A economia interna hoje só está sendo impulsionada pela destruição das poupanças individuais. Como não se geram empregos e os juros remuneratórios das aplicações em renda fixa estão abaixo da inflação, o dinheiro disponível vem das pequenas aplicações feitas em muitos anos e que estão sendo usadas agora.
E quando esse dinheiro acabar?

Renan Alberto Moroni

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