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Natal = o mercado realiza seus lucros

Diante de tantos comentários que fiz sobre o como o “mercado” comanda os seus interesses aqui no Brasil se valendo da insegurança do atual governo, me sinto na obrigação de transmitir uma declaração do deputado estadual pelo Partido Progressista, MARCEL VAN HATTEM sobre o assunto. Assim comenta ele: “Há uma distância entre os deputados, a máquina pública, o Estado e a população. Problema que temos, e não é só no Brasil, é o que se dá com a privatização dos espaços públicos por arte das corporações, parcelas da sociedade que têm determinado poder para eleger um deputado, ter influência nas instituições e assim fazer valer seus interesses, muito mais do que dos cidadãos. JC edição nº 143.

Esse mercado, por sua influência em todos os setores da administração de um país tem um poder de pressão tão forte que consegue alterar até as constituições dos países para enfraquecer o poder dos povos em geral. Tem poder, por exemplo, de obrigar um presidente a armar uma desavença entre países em litígio com a finalidade de movimentar o mercado de armamentos, mercado esse que sucumbiria com o advento da paz.

Então, O mercado, cuida da circulação da sua produção, das suas mercadorias, dos seus espaços de negócios, limita o que cada setor pode fazer para que todos ganhem dinheiro; muito dinheiro. E mandam nos governos de todo o mundo.

O Brasil, por exemplo, conforme dados divulgados há poucos dias por uma entidade internacional, é o país onde há maior concentração do mundo de riquezas nas mãos de poucas pessoas. Isto é: 1% das pessoas detém 24,8% das riquezas da nação em suas mãos. Logo se nota a diferença quando passamos para 10% da população que detém 26,2% das riquezas. Então vê-se que a concentração de renda é muito grande.

A população consumidora é para eles o último elo da corrente produtiva. Essa é quem faz os trabalhos menos nobres, que dependem do salário que conseguem para viver e consumir, se dividindo assim em classes sociais que vão desde os miseráveis até os infinitamente ricos.

Para esse mercado dos mais ricos, festividades como o Natal representa apenas o momento de mais ganhos e mais lucros.
Para nós, entretanto, o Natal deve servir, além da troca de presentes que sempre são momentos de alegria, também como elemento de fraternidade, amor e paz.

Por isso o que desejo é que todos nós tenhamos muita serenidade para observar as coisas, muita sabedoria para decidir o que é melhor para cada um e muita coragem para buscar a nossa paz interior. Feliz Natal.
Estamos também encerrando as atividades neste ano.

Foi um ano com muitos assuntos nas áreas política e econômica e sempre procuramos imparcialmente esclarecer em nossos comentários o desenrolar dos fatos sem o impacto provocado pela grande imprensa e sempre com palavras simples para melhor ser entendido.

Em sendo assim, espero voltar em 2018 com o mesmo projeto.

Desejo então a todos os meus queridos amigos que como leitores me acompanharam neste ano, um ano novo com muita paz e tranquilidade para que na alegria possa tomar as melhores decisões.

Até 2018!

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Renan Alberto Moroni

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