CARREGANDO

Busca

O resultado demora, mas chega

Há 50 anos o Brasil iniciou seu engajamento contra a poluição ambiental. Nessa época, foi criada a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para conversar com as indústrias e estabelecer regras para a produção de bens aqui, no Brasil. Foi o toque inicial para todo o processo de preservação do meio ambiente brasileiro, como também de substituir brinquedos e artigos de uso geral com alta toxicidade por produtos mais seguros, tanto para crianças como para adultos.
Também, há 50 anos foi apresentado o primeiro computador brasileiro construído por uma equipe da escola politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Também foi o primeiro da América Latina. Na época era chamado de cérebro eletrônico e ocupava uma área semelhante a um prédio de dois andares. Não havia digitação em teclado. A informação para ele era feita através de cartões perfurados. Os mais conhecidos eram os cartões da megasena, lembram?
Tanto numa quanto em outra iniciativa, pudemos constatar o progresso trazido à nossa nação.
Tanto na produção industrial como também na evolução de produção de computadores nosso país se destacou. Por consequência, já há uma geração de emprego muito grande nessa área de informática e técnica, bem como na criação de novos softwares para várias atividades.
Ao mesmo tempo, por sermos uma população tropical e tranquila, inimiga e contrária a qualquer movimento que pudesse se transformar em luta armada e também pela política de boa vizinhança que temos com todos os países limítrofes, é que estamos sentindo uma reação a cada dia mais clara de que a qualquer momento poderá aportar em nosso país uma quantidade expressiva de investimentos empresariais.
Se não possuímos a segurança jurídica necessária, principalmente, pelas constantes intervenções do Supremo Tribunal Federal (STF) em assuntos que não são de sua responsabilidade direta, porém, estamos apresentando às outras nações a segurança de que seus investimentos aqui não serão destruídos por bombas a qualquer momento.
Essa reação observa-se pela queda da cotação do Dólar que está entrando no Brasil sob dois aspectos interessantes: o dólar de investimento em papeis por conta dos altos juros pagos pelo Brasil estabelecido como meio de conter a inflação e não permitir que ela dispare; e pela clareza de que novos investimentos em produção são necessários para o mundo todo e os alimentos não podem sofrer qualquer aumento abusivo e em razão da parada da produção por qualquer tipo de conflito.
As commodities são produzidas em todo o mundo. Se houver queda da safra de um produto em um ponto qualquer do planeta, em outro ponto pode haver supersafra e a distribuição continua normal e os preços se mantém.
Porém, quando a comercialização da safra não flui por questões bélicas, ela não será compensada e haverá inflação, sem dúvida, como o que está acontecendo hoje com o trigo por ser o momento de a Rússia fornecer ao mundo e parou por causa da guerra com a Ucrânia.
Também o fornecimento de fertilizantes para os outros países para seguir o círculo de produção está rompido, o que pode provocar escassez de vários produtos no mundo até o final deste ano.

Renan Alberto Moroni

Últimas colunas