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Qual é a maior epidemia: Covid-19 ou corrupção?

Deixo no ar a pergunta porque desde abril a cada nova compra de medicamentos ou equipamentos para combater a Covid-19 surgem casos de desvio de dinheiro, aliás, muito dinheiro. O pior é que quanto mais estamos avançando no tempo, maior é o número de envolvidos nessa calamidade que assola o país desde o descobrimento.
Continuamos imprevisíveis e enriquecendo políticos e seus agentes independente de partido ou facção política. Agora, cabe mais uma pergunta: quando divulgarão as estatísticas de mortes por gripes das mais diversas, por dengue, e outras do gênero que até o ano passado enchiam as estatísticas no país? Parece que não haverá divulgação, porque, senão, faltarão brasileiros para completar a tabela de infectados e mortos. Afinal, somos apenas 210 milhões de habitantes.
Então, será que a Covid-19 primeiro matou a concorrência para depois tomar conta sozinha das estatísticas de mortes de pessoas? Certamente não. Também, fala-se “fora das quatro linhas”, que o “atestado Covid-19” também rende algum recurso para Estados, Municípios e entidades civis que assim a atestam. Atitudes assim são muito diferentes da dos que inscreveram e receberam o auxílio emergencial, instituído pelo governo sem precisar?
Então, sem nenhum revanchismo; a corrupção continua por ser inerente aos brasileiros, independente da sua classe social. Isso acontece a partir do comprador de votos nas eleições até o quem o vende por algum tipo de vantagem imediata para que depois a roda continue. Atrás de tudo isso tem alguém muito forte que por seus interesses particulares financiando tudo. Imagino que o mercado do dinheiro está no comando de todas essas coisas estranhas que acontecem.
Tudo começa na briga entre as grandes nações. No caso atual, Estados Unidos e China. As nações de 3º mundo com menor potencial de desenvolvimento, como o caso do Brasil, estavam saindo do subdesenvolvimento puro e vinham melhorando suas condições de renda per capita e melhorando as condições de vida dos seus cidadãos, tornando-se então emergentes. Deixamos de lado algumas ditaduras ainda predominantes na África e alguns países do oriente médio e América do Sul.
Com isso, o dinheiro foi abandonando aos poucos a concentração entre os 5% mais ricos do mundo segundo a Forbes e espalhando-se nas mãos de muito mais pessoas o que ocasionava uma concorrência sem fim para esses ‘donos do dinheiro’ internacional. Se eles já tinham algumas dificuldades de obter bons rendimentos nos seus projetos dada a concorrência que continuava aumentando, deixando continuar essa onda de desenvolvimento, os prejuízos seriam muito grande e, de repente, incontroláveis.
Então, nada melhor do que analisar o que ocorrera no passado para que os mais ricos continuassem no comando. Situações semelhantes já tinham acontecido anteriormente através das grandes guerras medievais, império romano, 1ª e 2ª Guerras Mundiais e algumas epidemias intercaladas. Neste momento, meus leitores, sem espaço para uma nova Guerra Mundial, o Covid-19 veio a calhar.
No Brasil, onde a corrupção parecia ter perdido espaço, pelo menos, na mídia renasceu com grande sucesso mesmo sem a Petrobrás. E assim, vamos andando.

Renan Alberto Moroni

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