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Uma briga desnecessária

Essa história de abrir escritório de negócios do Brasil em Jerusalém, já está parecendo uma palhaçada internacional. Não só brasileira, mas de muitos países que puxam o saco dos Estados Unidos. É de entender esse puxa-saquismo todo principalmente por saber que os grandes bancos, grandes meios de comunicação e os grandes laboratórios responsáveis por 90% da produção de medicamentos no mundo são de Judeus. Nesse aspecto temos que elogiar José Serra que, quando Ministro da Saúde quebrou várias patentes internacionais para a produção de medicamentos mais baratos o Brasil.
O presidente do Brasil se expos a uma visita a vários pontos importantes daquela cidade do mundo árabe juntamente com o primeiro Ministro de Israel, Ministro que que nunca tinha acompanhado presidente de outro país naqueles locais.
Porém, entendamos o seguinte: neste ano haverá eleições em Israel e o Senhor Benjamin Netanyahu, primeiro ministro, concorre à reeleição. Está usando de todos os meios para afirmar ao seu povo que a verdadeira capital de Israel é Jerusalém e que poderá estabelecer a capital De Israel naquela cidade. Deve ser uma promessa de campanha difícil de cumprir, como é normal aos políticos, sem que haja respaldo internacional.
Já teve apoio dos Estados Unidos e de outros países menos importantes e também pretendia o apoio brasileiro maior país da América do Sul.
Bolsonaro, inteligentemente “escorregou” prometendo estabelecer lá um escritório de negócios.
Voltando à realidade longe do Sensacionalismo da grande imprensa, constatamos que
a Palestina que ainda não foi reconhecida como uma nação, e é antagonista de Israel também quer Israel como capital do Seu País, assim como os cristãos a respeita como sede do cristianismo.
Então se a cidade de Jerusalém é uma cidade sagrada para três religiões monoteístas a saber: O Islamismo, O Judaísmo e o Cristianismo, e todos esses povos consideram Israel como sua capital efetiva. Porquê, a UNU não busca uma forma de tornar a Cidade como sendo uma espécie de Capital sagrada de todos esses povos cujos adeptos já vivem lá harmonicamente desde muitos anos ou, que, sabe, desde os tempos dos faraós? Será que não é só falta de vontade da Política Internacional?
Sendo Jerusalém uma cidade internacionalizada com alta renda devido ao turismo poderia ser a capital comercial do mundo árabe onde qualquer país poderia se estabelecer com escritórios comerciais lá, bastando que houvesse um acordo de boa vizinhança entre Judeus, Palestinos e Islamitas e o mundo ficaria muito feliz, e seu povo muito rico.
Para o Brasil, foi uma saída pela tangente para evitar não prejudicar a campanha do Senhor Benjamim e tendo apenas que saber explicar sua posição ao mundo árabe, seu grande parceiro comercial. Poderia também, de uma forma sutil, oferecer essa ideia e trabalhar para isso, já que somos um país que abrigamos pacificamente descendentes de todos os povos.
Com isso, contribuiria com o mundo para evitas essa briga desnecessária que só serve para agitar o mundo da especulação financeira.

Renan Alberto Moroni

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