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As gêmeas miram o Exterior

Redação O Garibaldense 09/02/2018
Chaiane e Natane Locatelli são atletas do Santos-SP / Foto: Arquivo Pessoal

“Parte dos objetivos no futebol foram alcançados, mais ainda desejamos mais”. Com a mesma garra que as levou dos jogos nas ruas de Garibaldi para a Vila Belmiro, CT do Santos, as garibaldenses Chaiane e Natane Locatelli, de 22 anos, prospectam os próximos passos na carreira. “As gêmeas”, como são conhecidas, falaram ao O Garibaldense sobre sua trajetória e o futuro dentro e fora de campo.

A paixão pelo futebol começou muito cedo. Em 2005, aos 9 anos, ingressaram na primeira escolinha, da extinta Associação Garibaldense de Esportes e Lazer (Agel). De lá foram para a escolinha Genoma Colorado e para a base da ACBF. Em 2010 deixaram a Serra para investir no sonho de jogar futebol profissionalmente. Em Porto Alegre integraram a seleção de base e chamaram a atenção do Kindermann-SC, seu próximo passo. Após dois anos na equipe catarinense se transferiram para o Foz Cataratas-PR, atravessando o país dois anos depois para jogar no Vitória de Santo Antão-PE. Foi no time pernambucano que Chaiane e Natane entraram no radar do Santos, que realizava a reformulação da sua equipe feminina. A contratação rumo ao Peixe foi oficializada pouco tempo depois.

Com uma carreira estável em uma equipe de renome, Chaiane e Natane se tornaram casos a parte no futebol feminino, que ainda abre poucas portas no Brasil. “No Santos a torcida gosta da modalidade, apoia e prestigia. Acredito que serve de exemplo para outras equipes no Brasil. O que parece tão distante em nosso país, em outros já é uma realidade”, lamenta a dupla. Chaiane e Natane acreditam que seu papel como jogadoras de futebol é conscientizar sobre o papel da mulher. “Nosso trabalho mostra que a visão antiga de que a mulher não tem a mesma capacidade para realizar certas coisas está ficando para trás. A mulher deve ser valorizada e é capaz de fazer o que ela quiser”, destacam.

O futuro de ambas será dentro e fora das quatro linhas, previsto pelas irmãs com a mesma garra que as levou até o Santos. “Queremos ganhar títulos sempre, nos formar na faculdade e ter uma experiência jogando fora do Brasil”, almejam as gêmeas.

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