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Corsan descarta risco de rompimento

Redação O Garibaldense 13/02/2019
Gerente local da Companhia, Alessandro Silva Tavares (E) e dois engenheiros vistoriaram o local / Geder Luis Gütler

No início da tarde de segunda-feira, 4, a reportagem do Jornal O Garibaldense acompanhou, de forma exclusiva, na sede da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) a vistoria da estrutura que mantém a represa, feita pelo gerente da unidade local da Companhia, Alessandro Silva Tavares, e por dois engenheiros da Diretoria de Operações de Bento Gonçalves.

A vistoria faz parte do processo de elaboração do laudo solicitado pela prefeitura sobre as condições da barragem. O documento foi direcionado ao diretor-presidente da Corsan, ao superintendente da Regional Nordeste (Surne) e ao gestor da unidade de Garibaldi.

A preocupação da Prefeitura é de evitar colocar a população em risco, depois do que aconteceu nas represas das cidades mineiras de Mariana e Brumadinho, com centenas de vítimas fatais.

“A barragem onde houve o ocorrido em Minas Gerais é diferente da nossa, mas é uma das responsabilidades da Corsan que deem um parecer técnico quanto à segurança da represa periodicamente”, justifica o prefeito Antônio Cetolin.

O gerente da Corsan na cidade, Alessandro Silva Tavares, concedeu entrevista ao OG e diz que a barragem está dentro da normalidade. “A princípio, pelo laudo visual a estrutura está em boas condições, algumas manutenções que têm que ser feitas, mas nada que traga perigo”, tranquiliza. Entre as manutenções, estão ferragens expostas. “Mas nada que afete a estrutura”.

Há quatro meses gerenciando a unidade local, proveniente de Bento Gonçalves, Alessandro diz que é a primeira vez que é feita uma análise desde que está na cidade. “Mas seguidamente a gente vai lá embaixo para ver se tem algum problema, e uma barragem não rompe de uma hora para outra, ela apresenta sinais que vai se romper, e aqui está excelente estado, e em comparação a outras é belíssima”, destaca.

Para ele, a Prefeitura está correta em pedir uma vistoria. “Como parceira da Corsan está no seu direito, não é nada absurdo, porque se romper provoca muito estrago, mas a população pode ficar tranquila, não há nada mostrando que vai ter algum problema”.

Segundo o Plano Municipal de Saneamento Básico de Garibaldi, a barragem do Arroio Marrecão foi construída em 1957 e ocupa uma área alagada de aproximadamente nove hectares.

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