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Criança sem limites vira adolescente problemático: Precisamos olhar pra isso!

Redação O Garibaldense 01/02/2018

Rebeldia é uma característica inerente aos adolescentes. Mas excessos estão ligados à falta de limites. Não é de hoje que os jovens são constantes alvos de imagens pré-concebidas de rebeldia e de insinuações sobre seu comportamento “rebelde” e “desobediente”. A perda da inocência é um processo natural, já que as crianças têm de se transformar em adultos e questionar e contrariar faz parte. Para muitos pais uma luz vermelha acende nessa hora: os “rebeldes sem causa” que não receberam limites na infância podem estar prestes a entrar em alguma encrenca. Há pais que se perderam na prática e deixaram as crianças decidir sobre questões que elas não estão aptas. O resultado são crianças que mandam e pais que perdem a função de orientar. Daí surgem discrepâncias do tipo ‘prefiro que fume maconha dentro de casa do que na rua’. Isso é uma bobagem e induz a um comportamento infrator.

Muitos desses adolescentes são filhos de pais de uma geração que exacerbou sua relação com a liberdade, e que agora não conseguem imprimir regras para os próprios rebentos. Por exemplo: É a história do filho de 13 anos que vai a uma festa e o pai pede que ele não beba. Mas como, se ele não tem medidas? O pai quer exercer um poder que nunca teve...

Diálogo

É na infância que se constrói a base de uma vida adulta feliz. É sabido que, até os 8 anos, a criança aprende os valores morais, baseando-se no que os pais dizem. Depois dessa idade, o aprendizado se dá com o todo o meio. Até o fim da adolescência, a personalidade é construída. E para isso o jovem vai questionar os valores que aprendeu. Mas se não há limites, os pais falharam e vão receber questionamento abusivo. Muitas vezes você conversa com os pais de um adolescente problemático e ouve ‘mas eu sempre dei tudo a esse menino’, enquanto que o filho diz ‘eu só queria você perto de mim’. A agressividade pode conter um pedido de ajuda. Se queremos ter filhos, temos de ter tempo para ouvi-los.

Para tudo isso, conte com a ajuda de um profissional especializado em Psicologia Infantil, o profissional mais capacitado para lhe ouvir, orientar e intervir nas dificuldades existentes.

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