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Diagnóstico do melanoma requer análise detalhada

Redação O Garibaldense 16/11/2017

A desconfiança de que uma lesão seja melanoma, ocorre pela análise clínica da lesão. Usando a regra do ABCD para ajudar a fechar o diagnóstico. No geral, é preciso que a pinta apresente alguma dessas quatro características para ser suspeita:

A- Assimétricas

B- Bordas irregulares

C- Coloração variada

D- Diâmetro de dois ou mais centímetros

 

Além disso, também são importantes informações sobre o aparecimento da lesão e dados sobre a saúde e família do indivíduo acometido. Quando alguém na família já tem ou teve melanoma é uma informação que pesa muito para o risco do paciente. Uma pessoa que já teve ou cuja mãe ou parente próximo já teve melanoma é uma pessoa cujo risco é muito aumentado.

Lesões que repetidamente aumentam, escurecem, mudam de cor, inflama, ulceram, sangram ou apresentam qualquer mudança brusca, também são dados significativos para diagnosticar o melanoma.

Pessoas mais claras, com olhos claros, cabelos claros, com câncer de pele na família, que tiveram queimaduras frequentes e graves pelo sol, devem estar atentas e procurar ajuda médica e especializada para o diagnóstico precoce da lesão.

O diagnóstico definitivo do melanoma é fechado pela biópsia ou exame histopatológico da lesão, que é através de visualização das células malignas. O exame deve descrever as células e, além disso, dar informações sobre a profundidade da lesão.

O exame de dermatoscopia também auxilia no diagnóstico, ele pode fornecer mais dados a respeito da lesão que irão compor informações para o resultado final. Esse exame é feito com um aparelho chamado dermatoscópio, que é um aparelho normal com uma lente especial que melhora a visualização da lesão. O dermatologista tem formação para reconhecer esses sinais e fazer um diagnóstico mais preciso.

As lesões assimétricas com borda irregular, cores variadas e mais que 0,6 cm, são mais suspeitas e vão nortear o pedido do exame histopatológico.

O melanoma pode ser amelanótico que significa não ter cor e nesse caso pode ser confundido com outros tumores de pele, como carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Ele pode ser confundido com o carcinoma basocelular quando este é pigmentado e com outros tumores, como sarcomas, como o sarcoma de Kaposi e também com lesões pré malignas, como os nevos displásicos, que são pintas com sinais suspeitos, mas que não são melanoma.

O melanoma é o mais grave dos cânceres cutâneos e que quando diagnosticado precocemente pode ser retirado com grandes chances de cura total. No entanto, quando não é retirada a tempo de evitar a metástase leva a vários comprometimentos, inclusive a morte.

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