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O movimento na piscicultura local

Redação O Garibaldense 21/02/2018
Feira do Peixe tem fornecimento local e costuma atrair centenas de consumidores / Fotos: Milena Schäfer

A piscicultura ainda está longe de ser uma das principais atividades no município, porém, vem se tornando uma das fontes de renda para diversas famílias que buscam diversificar a produção em suas propriedades. Em janeiro deste ano, a unidade local da Emater/RS distribuiu dois mil alevinos no município. De acordo com o chefe da unidade, Vanderlei Cercato, a produção local tem aumentado, no entanto, ainda tem sido aderido de forma amadora.

“Garibaldi não é um local com grandes mananciais hídricos, possui a geografia acidentada, mas mesmo assim a maioria dos produtores tem um açude e criam peixes de forma amadora”, explica. “Alguns estão despertando para a venda em escala, integrando-se com redes maiores que revendem a produção”, completa Cercato, citando como exemplo o produtor de Marcorama, Sérgio Conzatti, que há seis anos é fornecedor da Feira do Peixe Vivo e atualmente representa metade da produção de peixes na cidade, com cerca de cinco toneladas ao ano. A produção total no município, entre peixes para venda e para consumo próprio, fica em torno de 10 toneladas/ano.

O movimento crescente da piscicultura local iniciou há cerca de três anos, quando as famílias produtoras buscaram alternativas devido à instabilidade na viticultura. Segundo Cercato, a atividade tem atraído, sobretudo, o jovem que permanece no campo e encontra neste modelo de produção uma fonte de renda que exige mais técnica e acompanhamentos, porém, dispensa uma série de esforços físicos e maquinários que outros tipos de cultivos demandariam.

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