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O projeto arquitetônico que transformará o atual Passeio da Barragem em um grande parque revitalizado foi apresentado, pela arquiteta Patrícia Pasini, aos representantes do Conselho Municipal do Desenvolvimento Econômico e Social (Comudes), na sexta-feira, 27. A reformulação do Passeio terá um circuito fechado para caminhadas, ciclofaixa e oito áreas de lazer e estar.
A localização do parque, de fácil acesso, sua paisagem natural e seu potencial turístico foram os itens mais mencionados na enquete realizada pela arquiteta voluntária, que arrecadou mais de mil respostas.
“As pessoas veem uma oportunidade da área se tornar o primeiro parque urbano do município”, afirmou.
Para a elaboração do projeto também foi priorizado o respeito ao espaço já existente, para retomar o sentimento de pertencimento ao local, ao mesmo tempo em que as intervenções tornem o Parque da Barragem Santa Mônica um ponto de referência no Estado.
O projeto contempla ainda deques, arquibancadas, mirantes, palco, passarela metálica, guarita, estacionamento, bicicletários, banheiro e área de recreação, entre outros itens.
“O projeto que se acomoda ao local e não o contrário”, garante Patrícia. Para a determinação dos locais que devem receber os deques, espaços pavimentados para contemplação, especialmente, do espelho d’água, entre outros pontos, como palco, mirantes e parquinho, foram realizadas diversas visitas ao passeio e consultados profissionais de diferentes áreas.
A sequência ao trabalho é a contratação de uma equipe técnica para o levantamento de custos para iniciar a obra, que ainda necessitará da aprovação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), uma vez que a área de 24 hectares pertence à Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
“Com o valor orçado, vamos trabalhar na captação dos recursos para a execução do projeto, o que também pode ocorrer por meio de parcerias”, avalia o prefeito Antonio Cettolin. “É uma obra que deverá ser realizada em etapas e a primeira a ser executada será a pista de caminhada e ciclofaixa, que foram os itens mais solicitados pela comunidade garibaldense”, explica.