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Um pet diferente

Redação O Garibaldense 12/11/2018
Seu Cattani e o galo Pipi: parceria além da espécie / André Moreira

Quem transita pela Trav. Emídio Jacinto Ferreira, no Centro, muito provavelmente já se deparou com uma situação curiosa: a presença de um galo de estimação no pátio de uma casa. O animal se chama Pipi e é o pet de Antônio Cattani, de 66 anos, que cuida do galo como um membro da família.

A história de Seu Cattani, como é conhecido, e Pipi começou um ano e dois meses atrás. “Tenho um sítio no Parque da Fenachamp e, certa vez, abandonaram cinco galinhas lá. Elas puseram ovos e deles nasceu um pinto. Como não tinha o que fazer com o animal, resolvi trazer para casa e criar”, lembra. “Com dois meses sendo cuidado dentro de casa, ele começou a se soltar. Eu até assistia televisão com ele no colo. De lá pra cá, o Pipi vive em volta no terreno, como um animal doméstico comum”, conta Cattani, que recebeu a reportagem do O Garibaldense acompanhado de seu amigo com penas.

Foram esses passeios pelo pátio que tornaram Pipi conhecido de quem passa pela rua. Muitos pedestres, inclusive, já o conhecem pelo nome e interagem com ele, conforme conta Seu Cattani. “As pessoas acham curioso um galo como animal de estimação, no lugar de um cachorro ou um gato”, entende ele, que já teve outros pets curiosos, como cabrito e porco, quando morava no interior.

Seu Cattani se anima ao contar sobre como Pipi é tratado em casa. Além do milho e ração, o galo se alimenta de frutas, legumes cozidos com pouco sal, sem tempero - seu prato favorito - e até bolachas. “Ele come tudo que eu como”, brinca Cattani, enquanto acaricia Pipi, durante a entrevista. O galo é um membro da família, amado pelos parentes de Cattani, principalmente, seus netos.

No entanto, por viver solto no pátio, o animal já foi alvo de intenções maliciosas. “Certa vez, um homem passou aqui e pegou ele, para levar embora. Eu vi e pedi o que ele queria com o meu galo. O homem respondeu que ia levá-lo pra cozinhar e me dava uma galinha em troca. Respondi que não, óbvio: o Pipi não vai pra panela”, afirma ele, que, após esse episódio, não deixa mais o galo sempre solto no pátio.

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