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Quem achava que a corrupção no Brasil tinha acabado, deve estar muito frustrado. Bastou circular recursos públicos que não para de aparecer situações onde houve desvio em quantidade quiçá igual ao montante desviado no tempo da Petrobrás.
A diferença entre os desvios daquele tempo e os de agora, é que antes ocorriam na construção de obras onde participavam grandes empresas que também geravam muitos empregos. Agora, já não gera mais empregos aqui no país para desviar recursos. Apenas contrataram compras de equipamentos e produtos para combater a pandemia covid19, no exterior.
Muito simples. A compra é contratada, as divisas se saem com os pagamentos feitos no exterior a preços absurdos, às vezes, a cinco vezes mais do que o valor real do produto, e o “lucro” dividido entre poucos que vivem como nababos por este Brasil afora ou mesmo no exterior.
Ah! Só para lembrar: Nas últimas semanas também não pararam de acontecer novas ações da operação Lava-Jato com processos estão enchendo os espaços da Polícia Federal de arquivos em papéis, computadores, celulares e outras coisas mais que foram apreendidos. O “dinheiro na cueca”, que parecia ser obra dos Lulistas, também continua sua caminhada. O Senador só conseguiu carregar algo próximo a R$ 30 mil em sua cueca, porém, muito mais estava no cofre seu particular esperando ocasião para o “transporte”.
Então meus leitores, é evidente que a corrupção está no DNA da política brasileira. Basta encontrar parceiro “certo” para dividir o resultado depois de emitir uma nota fiscal duvidosa para comprovar a “despesa”. Não importa que seja um traficante internacional.
Quando vai mudar isso? Francamente, não sei. Vejo os candidatos se repetindo e quando ficam muito velhos, apresentam aos seus eleitores, filhos, filhas, e outros sucessores hereditários. Mais um belo discurso e, lá se vão os votos.
O lado positivo e imediato, é a recuperação do fôlego momentâneo da indústria gráfica onde são impressos “santinhos”, comunicação visual produzindo e vendendo espaços em jornais e outros painéis, além dos meios televisivos e radiofônicos que divulgam as propagandas eleitorais e candidaturas. Por citar isso, continuo afirmando que Brasília e seus poderes constituídos não conhecem o Brasil. Esse tipo de propaganda eleitoral a que estamos sendo submetidos é um martírio, e sem resultados práticos para a maioria das cidades.
Sou de opinião que a propaganda eleitoral, principalmente em rádio e TV aberta, deva ter um enfoque mais partidário do que candidaturas individuais. Os partidos existem em quase todas as cidades do país. Eles deveriam divulgar seus programas de governo segundo seus estatutos e suas regulamentações internas.
Porém, hoje, não vemos nos partidos outra finalidade além de receberem as verbas partidárias à nossa custa, para sustentar pessoas que não trabalham para o bem do Brasil do tipo políticos cassados, que não podem concorrer a cargos públicos, mas estão presidentes da Sigla com altos proventos deixando claras as intenções desses marginais de colarinho branco.
Por outro lado, não é justo que moradores de cidades onde não há emissoras de rádio e TV sejam sujeitados a assistir e ouvir as promessas de candidatos que nada têm a ver com eles ou suas comunidades.
Devem deixar o festival de promessas e compromissos apenas para os comícios.