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Azar? Aonde?

Estamos na semana da aprovação ou não do voto impresso no Brasil. Era para ter sido na terça, mas, sem os 308 votos necessários na Câmara houve uma estratégia dos apoiadores da ideia para não votarem na data marcada e adiaram a decisão por mais algum tempo, afim de convencer mais integrantes da casa a apoiarem a ideia. Dificilmente passará. Mesmo assim é bom que se esclareça que o voto impresso não significa que o eleitor vá sair da urna com uma cópia do seu voto.
Segundo Antônio d’Avila, existem pessoas que “confundem auditoria com investigação. O voto impresso pode ser investigado a partir de denúncias, mas em caso de milhões de dados, a auditoria só pode ser feita nos sistemas. No caso das urnas atuais, o sistema é auditado na execução do lacre. Após o lacre não há como ‘por vontade própria’ adulterar os votos”. Portanto, mesmo com o voto impresso autorizado, esse só seria feito em caso de auditoria posterior em tribunal de julgamento específico por denúncias que mereçam fé.
Enquanto isso, a atenção dos brasileiros está sendo desviada por essa estratégica impressão de votos dos problemas que estão acontecendo na mesa de cada um com o forte aumento de preços dos alimentos. Basta considerar o preço do arroz e feijão que aumentaram quase 100% no final de 2020 com a promessa de redução após a safra 20/21. A safra veio e bateu novo recorde de produção. Mas os preços continuam nas nuvens. É igual com o feijão, o óleo de soja, etc.
O momento atual, além desse desvio intencional de atenção, também estamos recebendo diariamente notícias de novas privatizações, tanto na área federal como estadual. O momento é apropriado porque estamos na fase de testes dos sistemas de governo voltadas ao capitalismo, isto é: governos de direita.
É evidente que a grande maioria dessas estatais, se estivessem nas mãos da iniciativa privada, se desenvolveriam muito mais com novos investimentos, o que hoje não existem porque o país e o estado não têm como fazer por falta de recursos. Com novos investimentos crescerá o número de beneficiados e também o faturamento das empresas proporcionando mais lucros, sem considerar a extinção de inúmeros cabides de emprego. Olhando por este aspecto naturalmente será muito bom para o país, só que a geração de empregos demoraria mais porque a finalidade do capital é o lucro.
Também, por isso novo bolsa família será ampliado. Não faz muito tempo esse bônus dado pelo país aos mais pobres foi muito criticado. A verdade, entretanto, é que com o desemprego vigente, se não houver a “mão do estado” às pessoas não restaria outra alternativa a não ser a de usar meios mais agressivos para não morrerem de fome o que seria muito ruim para a sociedade.
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Na justiça norte americana, só o presidente da suprema corte tem carro oficial; o prefeito de Londres ganha vale-transporte para se locomover pela cidade; a chanceler Angela Merkel já foi vista em supermercado comprando lanche.
Neste dia 13 completa 52 anos que deixei Farroupilha e aportei em Garibaldi. Realizei o que pretendia na minha vida e vivo feliz. 13 de agosto, sexta-feira...
Que azar que nada!

Renan Alberto Moroni

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