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O Carnaval também passou e dele resta apenas o “enterro dos ossos”. Naturalmente, com o passar dos anos nós, os mais velhos, vamos perdendo um pouco o interesse pela grande festa. Porém, devemos convir que é um grande atrativo turístico pela fama internacional que adquiriu com o tempo e até pelo deslocamento de pessoas internamente o que ocasiona um grande negócio para a economia.
Apesar de estarem sempre ameaçados por marginais e milícias, os turistas não desistem de virem ao Brasil para assistirem no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Recife e Olinda, que têm os festejos mais famosos e outras capitais; e outras cidades onde Momo também toma conta das festas e da alegria.
Como no mês de janeiro o Brasil enfrentou um déficit na balança de pagamentos considerável de mais de US$ 11 bilhões e o mês de fevereiro tradicionalmente se volta para o Carnaval. Torcemos que a alta cotação do dólar tenha trazido mais turistas estrangeiros ao Brasil e recuperado um pouco daquele déficit inicial.
No Rio Grande do Sul, há a expectativa de uma piora no comércio de soja e milho, principalmente pela estiagem ocorrida a partir do fim do ano passado que se estendeu janeiro a dentro. A pecuária salvou parte do problema pelo aumento das vendas principalmente opara o mercado chinês. Entretanto ficou prejudicado o consumo interno em razão da elevação do preço daqueles produtos. Neste momento vive a expectativa da abertura do mercado norte americano; queira Deus que dê certo.
Daqui para a frente é que veremos se na verdade estamos preparados para fazer nossa economia deslanchar e se os investimentos em produção e emprego realmente ocorrerão, ou se realmente estaremos vivendo uma nova fase de esperança como nos últimos anos, mas com cara nova e, que ao final, não passe de esperança e, ao final, tenhamos novamente a sensação de termos sido mais uma vez enganados, e que os políticos só querem o poder.
No dia 5 de março próximo começará o troca-troca de partido pelos candidatos a eleição para prefeitos e vereadores e também para Deputados federais e senadores, já nos cargos, sem o risco de perderem a vaga para o partido ao qual concorreram.
O prazo encerra-se em 4 de abril.
A partir de então serão lançadas as nominatas de candidatos a vereador em cada legenda. É sabido que pela Lei aprovada em 2017, não pode mais haver coligação para as proporcionais. Isto é: não pode mais haver uma relação em que concorram candidatos a vereador, no caso, de vários partidos numa relação de apoio a um único candidato ao executivo. Cada partido terá que concorrer com as próprias pernas sem mais vinculo entre proporcionais e majoritária.
Será uma experiência nova, diferente, e serve de teste para as próximas Eleições Federais e Estaduais daqui há dois anos.
Essa Lei veio para impedir que um candidato com alto poder de votos, carregue consigo outros de menor expressão como ocorreu, por exemplo, com Enéas e com o Tiririca que com seus votos carregaram candidatos que fizeram apenas o seu voto.
Agora, então, começamos realmente a viver 2020.