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Homologadas em convenção as candidaturas presidenciais temos hoje um quadro com 13 candidatos ao cargo.
-Álvaro Dias (Podemos) paranaense – vice Paulo Rabello (PSC).
-Cabo Daciolo (Patriota), bombeiro – carioca – vice Suelene Balduino Nascimento (Patriota).
- Ciro Gomes (PDT) – paulista de Pindamonhangaba – tem como vice Katia Abreu (PDT). Terá 40 segundos em rádio e TV para propaganda eleitoral.
- Geraldo Alckmin (PSDB) – também paulista de Pindamonhangaba – vice Ana Amélia Lemos, unindo os partidos do Centrão e obtendo 5 minutos e 32 segundos de espaço para propaganda em rádio e TV.
- Guilherme Boulos (PSOL) - paulista, com tendência comunista. Já participou de movimentos estudantis e da organização do MST – tem como vice a indígena Sônia Guajajara, também (PSOL).
- Henrique Meirelles (MDB), nasceu em Anápolis, Goiás, tem como vice Germano Rigotto, do MDB gaúcho. Terá um tempo de 1 minuto e 54 segundos para propaganda eleitoral.
- Jair Bolsonaro (PSL), nascido em Campinas, São Paulo, mas radicado no Rio. Militar reformado, tem como vice Antonio Hamilton Mourão (PRTB), também militar.
- João Amoedo, junto com Cristian Lohbauer, ambos do (NOVO), vêm do setor bancário. Cinco segundos de TV.
- João Goulart Filho (PPL), gaúcho, já foi deputado estadual no RS e hoje é professor na Universidade Católica de Brasília. Seu vice é Leo Alves (PPL).
- José Maria Eymael (DC), com Elvio Costa, do mesmo partido, já concorrem pela terceira vez. E são conhecidos.
- Lula está com Fernando Addad (PT). Essa chapa não deve ser confirmada pelo TSE. Concorrendo então Fernando Addad, com Manuela D’ávila do PCdoB, como vice. Terão 2 minutos e 24 segundos de TV para tentar chegar ao segundo turno.
- Marina Silva (Rede) tem como vice, Eduardo Jorge (PV). Ela é acreana, tem 60 anos e concorre pela segunda vez. Já foi Ministra do Meio Ambiente de Lula e senadora por dois mandatos. Terá 24 segundos de TV.
- Vera Lúcia, pernambucana e candidata, junto com Elvio Costa, pelo PSTU. Particularidade conhecida é a e ter sido expulsa do PT em 1992.
Como podemos observar, pelas candidaturas e pelo debate patrocinado pela Bandeirantes, na última semana, espremendo tudo, pouco podemos tirar de útil ou de novo. Todos dizem “eu vou fazer como na velha política dos anos 80”, porém, como vão fazer? De onde sairão os recursos? Hoje, nós povo, queremos propostas viáveis, fontes de recursos e, além dos vices da chapa, quem serão seus ministros principais. Caso contrário, nos resta apenas escolher um e que seja o menos pior.
Mas, não há salvação com o atual modelo político vigente no país. Vivemos, desde a era Vargas e foi reforçado no pós-regime militar, através da Constituição de 1988, um sistema de presidencialismo de coalisão (convenhamos, de interesse só dos parlamentares).
Os partidos ou siglas, servem apenas para negociar ou barganhar tempo de TV, recursos públicos de campanha durante as eleições para que depois os cargos que interessam para essas siglas nomearem gente incompetente e completamente inexperiente na distribuição dos cargos para poder garantir a governabilidade e sua permanência no poder.
Como resultado, a corrupção continuará andando solta no Brasil.
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