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Auxílio emergencial e vale gás começam a cair no bolso da população a partir de hoje. Essa distribuição de recursos vem a calhar, porque a população não sabe a quem recorrer para obter algum dinheiro para, pelo menos, garantir o sustento das famílias.
Podemos observar que o Brasil, pela sua grande extensão territorial, precisa constantemente de uma complementação de renda familiar para continuar a sonhar com a possibilidade de construir um barraco para viver.
É importante ter em mente que esse dinheiro distribuído pelo governo federal não causará prejuízos aos cofres públicos por todo o tempo.
Considerando as altas alíquotas tributárias, os primeiros dois meses serão considerados como de saques diretos do Tesouro. Os vendedores passarão já no fim do primeiro mês a recolher impostos sobre essas verbas que serão gastas, principalmente, em alimentação.
Logo, no segundo mês, a arrecadação de impostos decorrentes dessas verbas. No terceiro mês os recursos para o abono emergencial já virá de impostos recolhidos o que ocasionará a rotatividade do dinheiro já orçado para esse fim.
Então, as pessoas ficarão felizes, continuarão consumindo e pagando impostos e quanto maior for a movimentação mais dinheiro estará disponível no mercado para uso racional.
As dificuldades encontradas pela população em se manter está diretamente ligada ao poder de compra de cada um, em particular.
Notícias que circulam diariamente nos mostram a queda no consumo de produtos primários. Temos o exemplo de que a queda na compra de leite nos mostra que houve uma significativa baixa na produção de leite, isto é, 19%, e a comercialização reduziu 32%. Boa parte deve-se ao clima atual, porém, como o consumo diminuiu consideravelmente por conta da falta de recursos das pessoas, obrigou os produtores a harmonizar sua produção, afim de não sofrerem prejuízos. Por outro lado, a atividade industrial no Rio Grande do Sul subiu 4,4% no primeiro semestre deste ano e isto deve-se, principalmente, a grande exportação que o país está promovendo.
Entretanto, apesar da falta de dinheiro interno, o mercado está exportando mais e mais. Espero que a economia nacional consiga impulsionar mais e mais as exportações para que possamos enfrentar o futuro próximo com mais galhardia e passamos contar com bons negócios.
Apesar dessa esperança toda, estamos em ano eleitoral e quanto mais chegamos perto do dia 3 de outubro, mais debates entre candidatos ocorrem. Estamos no ano de 2022 e esse tipo de debates não evoluiu em nada.
Quando é promovido um debate com mais de três candidatos, tenho consciência que já não é mais debate e, sim, uma ‘briga de foice’.
Ainda mais quando um só é alvo da pauleira geral. Propostas? Esqueçam... Debate continua sendo um ‘Tiro ao alvo’.