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Já está ficando chata essa quarentena. Estamos nos desestabilizando fisicamente e gerando também uma certa preguiça mental. Mas, nem por isso, o mundo está parado. O mercado também não. A cotação do Dólar americano continua, mais ou menos, estável, beirando R$ 5,20 e o Euro próximo de R$ 6.
Os negócios de papeis um dia tem resultados positivos e no outro já inverte a expectativa, mas para quem investiu no início deste ano, levou um prejuízo bastante significativo e só não perderam tanto quanto os investidores em pirâmides milagrosas ou em moedas virtuais que atualmente até deixaram de aparecer nas listas de investimentos legais.
O que realmente gera ainda alguma esperança para todos é como o Governo Federal vai agir com relação a alocação de recursos para estados e municípios. Aliás, tudo está nas mãos do Governo Federal por ser o único que pode emitir papeis de crédito ou mandar imprimir mais dinheiro.
Naturalmente, a arrecadação em todos os níveis caiu muito pelo fato de que parte das matrizes geradoras de bens e serviços estarem paradas. Há, também, queda de salários por conta dos ajustes e acordos salariais, e, por isso, de moeda circulante por conta desses acordos e de muitas atividades autônomas que também não são realizadas.
Algumas medidas importantes já foram tomadas, como o auxílio emergencial de R$ 600 ou mais, dependendo da situação de cada um, e isso só poderão verificar na Caixa Federal ou por aplicativo próprio da Caixa. Aposentados que fazem ‘bicos’ para melhorar a renda não tem direito.
Outras medidas de interesse de estados e municípios estão sendo votadas no Congresso Nacional. A Câmara de Deputados já aprovou uma ajuda de R$ 80 bilhões aos estados que agora irá para apreciação no Senado e, se aprovada, volta para os Deputados e depois vão à sanção do presidente Bolsonaro. Importante salientar que cinco deputados gaúchos votaram contra essa ajuda. Às vezes, a gente não consegue entender essas atitudes. Os municípios também receberão verbas adicionais que ajudarão a equilibrar suas contas.
Um fato recorrente que vem acontecendo nos últimos dias é o desencontro de ideias ente Bolsonaro e Mandetta. Há muitos dias aguarda-se a exoneração do Ministro da Saúde. Um agravante nessa relação, parece que o Ministro já não está mais agradando nem a Junta Militar de quatro generais e um almirante que assessoram o presidente.
No mercado mundial, a China já está saindo na frente com a liberação das atividades essenciais e produtivas do país. Isso, certamente, servirá de mola mestra para a retomada mundial da produção.
Porém, como muito dinheiro foi investido em auxílios emergenciais haverá necessidade de um reestudo nos investimentos internacionais e também nos financiamentos para incentivar essa retomada
Por isso, fica o sinal de que depois dessa pandemia haverá mudanças significativas na condução da economia internacional.
Se puderem, FIQUEM EM CASA!
