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Nos primeiros 15 dias deste mês de outubro subiu 10%. Entretanto, apoiada numa concentração de negócios em apenas duas empresas brasileiras: da Vale e da Petrobras, coisa que não acontecia desde 2014.
Esse tipo de concentração é muito perigosa para quem investe em ações, pois mostra que os grandes fundos internacionais entraram no Brasil de olho apenas nos papeis de alta liquidez, ou seja, para serem vendidos rapidamente para virar dinheiro vivo nas mãos de quem especulou.
No Brasil, já vivemos uma experiência semelhante que acabou ocasionando grandes perdas para a Petrobras nos anos de 2016 a 2018.
Quando o interesse dos investidores está em um número maior de empresas, demonstra que realmente está havendo melhoria para a economia nacional ou, pelo menos, para alguns setores.
Porém, quando acontece uma concentração de investimentos com aumento significativo no valor das ações em poucas empresas, nos deixa de sobreaviso, porque fica a impressão que haverá quedas consecutivas até que essas ações cheguem ao seu patamar anterior a esse boom.
Prevendo essa possibilidade a Vale se antecipou e fez o valor das suas ações voltar para perto de R$ 70, abaixo dos R$ 72 que era o preço em 30 de setembro.
As ações da Petrobras também tem subido com consistência desde o resultado das eleições em primeiro turno, mas, deixou um ‘buraco’ no gráfico das cotações e é isso que chama a atenção.
A possibilidade de haver retorno nos preços desses papeis ao seu nível normal não nos deixa uma certeza que vai acontecer mas serve como indicador.