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Maior competência e menos conversa

Desde o início da pandemia, o mundo ficou apavorado. Todas as economias pararam, os países sofreram muito e os governos todos ficaram sem saber o que fazer.
Os governantes, então, começaram a planejar uma forma de não causar pânico na população e nessa hora surgiu a tábua de salvação: a Cloroquina.
Esse medicamento, como outros também acabaram por se tornar a grande mentira do século.
Como não havia alternativas diferentes, esse medicamento passou por três fases distintas: na primeira, a esperança (a possibilidade de cura); na segunda, a dúvida (será que cura?) e na terceira, a farsa reconhecida (definitivamente não cura).
É evidente que em pouco tempo os políticos vão afirmar de pés juntos que nunca acreditaram que a Cloroquina salvasse alguém. Mas, era o que tinham e precisava evitar o pânico no povo.
A vacina, enfim, está vindo. Em pequenas doses, é claro. Surge, então, mais uma fase de esperança na população, pelo menos, de que em mais dias ou menos dias todos estarão vacinados.
Devemos muito aos mediadores que o Brasil enviou para conseguir contornar o desconforto criado nas relações Brasil-China, Brasil-Índia e Brasil-Argentina, e conseguir comprar vacinas prontas e na última semana, adquirir a matéria prima chinesa para produzir aqui a vacina “coronavac”.
Mas não foi fácil suplantar os efeitos de todas as declarações contra os Governos da China, da Índia e da Argentina proferidas por membros do alto escalão do governo Brasileiro, incluindo considerações maldosas por serem socialistas, que esteve impedindo que tivéssemos à disposição vacinas produzidas naqueles países. Assim, fomos os últimos a começar o processo de vacinação.
Estamos entrando numa nova fase. A vacina está aí, insuficiente ainda para toda a população. Por isso, agora, é a hora dos homens da Saúde falarem a verdade ao povo, e pararem de só tentarem se projetar para a próxima eleição daqui a dois anos, afim de que, esse mesmo povo que por falta de informação segura ainda não está devidamente conscientizado da sua responsabilidade como agente da não propagação desse mal que atingiu o planeta a partir de 2019. Precisa-se de uma campanha cerrada em todos os meios de comunicação e redes sociais.
Depois é só manter um planejamento correto e parar de por culpa em terceiros pela situação que estamos vivendo atualmente até que toda a população esteja imunizada.
Essa falta de conscientização está forçando o país a gastos para transferir brasileiros dos Estados do Norte para o centro-sul do país porque por lá a situação está caótica.
Por isso vejo que os encarregados do planejamento brasileiro são completamente incompetentes. Estamos precisando agora de maior competência administrativa e menos discurso político ou conversa fiada.

Renan Alberto Moroni

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