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Depois da sugestão de economizar papel higiênico dada pelo Senhor Presidente de República, resta nos conformarmos com o descaso com que ele trata a imprensa nacional e, indiretamente a população brasileira em geral.
Mas, isso não interessa. O que realmente precisamos é da formação de uma sólida infraestrutura para que o Brasil possa realmente crescer.
Para que isso ocorra, precisamos dar confiança fiscal e segurança jurídica aos investidores.
A reforma trabalhista já está em funcionamento, a reforma previdenciária, depois de muito barulho está prestes a ser aprovada com não muitas mudanças em relação ao que propunha o Governo Dilma, N o processo 95 anos para homens e 85 para mulheres somando a idade e o tempo de serviço alongando naturalmente o tempo de contribuição.
A atual reforma basicamente acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e algumas aposentadorias especiais permitindo apenas a aposentadoria por idade.
Agora, a proposta que começa a ser discutida é a reforma tributária e, claro, o governo sob hipótese alguma irá renunciar qualquer receita. Poderá trocar o nome, acumular impostos num só, mas nunca reduzir a carga tributária.
O exemplo vindo dos anos passados onde a redução do IPI em automóveis e eletrodomésticos incentivou o consumo elevando a arrecadação consideravelmente até a saturação do mercado, não está sendo considerada por ter sido “coisa de esquerda”.
Então, poderemos esperar sim uma certa desburocratização tributária, mas nunca redução da carga tributária.
Comentam mudanças desde a união de vários impostos num único, incluindo federais ICMS (estadual) e até o ISS (municipal).
Naturalmente essa fusão de tributos desburocratizará consideravelmente a geração e pagamento desses impostos, porém, aumentará ainda mais a dependência de cada Estado ou Município do Governo Federal. Isso é bom?
Particularmente penso que nossos governantes querem dirigir um país do tamanho do Brasil com suas cabeças imaginando que seu tamanho é igual ao do Uruguai.
Está na hora de desburocratizar? Está. Porém nada impede que isso seja feito de forma que tenhamos um imposto federal, um estadual e um municipal porque se a cada ano houver alterações dos índices do retorno financeiro, no momento que houver qualquer situação de emergência em qualquer Estado ou em qualquer município, haverá queda na contribuição tributária deste, o que provocará, certamente, redução de recursos justo na hora em que precisará de todas as forças para se recuperar financeiramente.
Outro lado que será altamente afetado, certamente, serão as pessoas físicas assalariadas que deverão contribuir com mais impostos tanto quanto já é hoje onde a anos não há reajuste das tabelas de renda e deduções. Agora falou-se me acabar com as deduções em saúde e educação.
O medo que nós, povo, devemos ter é que as pessoas que estão lá legislando, todas, independente de agremiação política, não conhecem a realidade de quem vive de salário mínimo. Para eles, o Salário mínimo só é contado como gasto mensal com aposentadoria e pensões. Porém, as conjecturas e ideias que surgem na imprensa agora são palavras ilusórias para gerar certa confusão na nossa cabeça. Só esperamos se digam menos bobagens e trabalhem com mais seriedade.