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Nos próximos dias o preço de um botijão de gás passará dos 100 reais. Esse preço é o fruto da política de mercado aplicado pela administração da Petrobrás sob o regime político de livre iniciativa.
Para motoristas e proprietários de veículos, aumento nos derivados de petróleo não é novidade nenhuma. Já estão habituados a aumento do Diesel, Etanol e Gasolina semanalmente.
Agora, chegou a vez dos consumidores em geral, aliás a toda a população também entrar na dança para contribuir com o mercado. O gás elevará 39%. E o salário? Oh!
Enquanto as medidas anteriores afetava a toda a população de forma proporcional às suas rendas, essa do gás é uma medida desproporcional porquanto o consumo entre os mais abastados com os mais pobres e, por conseguinte os mais pobres sofrerão muito mais. Basta termos em mente que uma pessoa que ganha 10 mil por mês, investirá apenas 1,0% do seu rendimento para comprar 13 Kg de gás, enquanto que o assalariado que ganha 1.100 reais por mês gastará 9,09% do seu Salário para comprar a mesma quantidade de gás.
Por essas coisas e pelo fato de o governo Bolsonaro ter perdido o controle do estado junto com o seu Ministro da Economia que não consegue olhar para a população “parecendo ter um garfo embaixo do queixo”, que o força olhar unicamente para os grandes do mercado, como já fizera anteriormente no como atuante no governo do Chile gerando suas reformas previdenciárias gerando quase que uma revolução popular por lá, provocando, inclusive um número significativo de suicídios entre os aposentados pois não conseguiam mais obter seu sustento como um todo.
Então hoje o Brasil precisa de reformas quase que imediatas para poder controlar a parada no seu crescimento, que já vem há alguns anos prejudicando significativamente a população que vem acontecendo desde o segundo mandato de Dilma quando perdeu o apoio do Congresso Nacional.
Quando se fala em reformas, porém, deve-se estabelecer cronogramas e metas.
Não adianta fazermos reforma tributária, reforma fiscal, reforma judiciária ou reforma política tratando-as de forma isolada ao bel prazer de figurões políticos sempre atentos em melhorar suas condições financeiras.
O processo é mais delicado. De acordo com o ex-diretor do Banco Central Fernando Figueiredo, “O Brasil não cresce há anos porque o custo do Estado abocanha 40% do PIB” de sorte que não sobra recursos ao Estado para investimentos em obras que possam fazer girar a economia do país.
Em razão disso, segundo o mesmo economista, a reforma mais necessária no momento é a reforma administrativa para reduzir consideravelmente esse peso ao país: O peso do Estado é muito grande. Há CCs demais, Juízes e desembargadores demais, empresas públicas demais, enfim: cabides de emprego demais. Justifica o porquê da sua colocação de que a Reforma Administrativa deveria ser a “mãe de todas as reformas” .
Naturalmente, essas são palavras de uma autoridade Econômico-administrativa do país, porém me parece utópica, porque com o Congresso que cismamos em manter lá na Capital Federal só por um milagre seria aprovada para o bem do Brasil.