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Como prometi na semana passada, vamos comentar um pouco sobre os regimes econômicos aplicados pelos governos na sua administração política e da filosofia dos partidos. Na semana passada falamos em 40 partidos inscritos e 70 esperando homologação. A verdade é que são 38 partidos oficiais e 71 esperando homologação. Imaginem que até o Partido dos Corinthianos do Brasil está esperando homologação.
Isso mostra que realmente jogaram a política brasileira no lixo. Comecemos pelos partidos chamados comunistas. Os comunistas, pelo correto pregam o comum, isto é: o povo é quem manda e comanda. Só existe um partido.
Todos os bens, empresas, serviços, lojas, bancos, transportes, hospitais, escolas, indústrias, etc., pertencem ao estado. Os comerciantes, trabalham por concessão do Estado e os preços tanto de compra como de venda quem estabelece é o Estado. Os salários civis são determinados pelo Partido oficial, isto é: o Estado.
E quando há eleições, quem indica os representantes (presidente deputados e senadores) também é o Estado. Por isso, vemos o candidato dos Castro em Cuba ganharem a eleição com mais de 90% dos votos, ou ainda o presidente Russo eleito com quase 87% dos votos e na Albânia com quase 100% dos votos, e mesmo na Coreia do Norte.
Não existem sindicatos. Estes são proibidos pelo Estado soberano. A filosofia é de Henrich Karl Marx que afirma em sua teoria que o domínio único que feito pelo Estado afasta as desigualdades e tudo funciona de forma mais coesa.
Como entendemos, isso não é verdade pois os comandantes normalmente são abastados enquanto os trabalhadores vivem de forma muito simples. No Brasil, vemos alguns desencontros filosóficos quando partidos como o PCdoB – partido comunista do Brasil e o PCB Partido Comunista Brasileiro que pregam em favor dos empregados. Simplesmente uma filosofia errada.
Para esses ditos partidos comunistas brasileiros, caberia muito mais uma filosofia de centro esquerda. Isto é: a filosofia implantada no Brasil nos governos Lula e Dilma. Os partidos socialistas em si, de identificam muito com a esquerda política porque fortalecem os sindicatos e o assistencialismo público, como a que prega o Partido Socialista Brasileiro.
Porém, esse tipo de administração econômico-política, já teve seu tempo no mundo e depois do estouro ocorrido na Grécia já perdeu outros países europeus.
Nesse tipo de filosofia, é importantíssimo que o povo seja altamente esclarecido quanto as relações de poupança e consumo. No Período Lula/Dilma, o assistencialismo provocou o excesso de consumo e todo o mundo passou a comprar sem dispor de dinheiro. Isto é, comprava tudo financiado.
Este excesso de consumo obrigou o Estado a importar para atender a voracidade da população inculta causando extrema baixa nas reservas cambiais do Brasil e consequente fuga de capitais já que era mais interessante importar do que produzir aqui somente considerando os incentivos dados às importações e ao crédito.
Resultado. Junto com o modelo, o Brasil faliu e hoje, estamos correndo o risco de entregar tudo ao mercado conforme veremos na semana que vem.
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