(54) 3462 6033
Estou aqui para acompanhar a evolução econômica do Brasil e do Planeta, entretanto, a cada momento me vejo no meio de uma avalanche de fatos que está conduzindo a mim e à maioria das pessoas a uma espécie de desespero porque já não sabem mais para que lado ir para obter um pouco de segurança.
Olhem, se essa pandemia de mantiver por mais dois meses, a receita tributária de municípios, estados e nação, se reduzirá tanto, que não haverá para administradores públicos qualquer expectativa de obtenção de recursos para cobrir seus gastos essenciais.
Qual o resultado mais alarmante disso tudo? Vamos ver:
Aqui no Rio Grande já conhecemos desde o governo Sartori pelo parcelamento dos salários dos funcionários do poder executivo por falta de recursos ainda quando tudo estava normal.
O atual governador, em campanha, afirmava que ajustar os pagamentos de salário seria apenas uma questão de estabelecer prioridades na distribuição do orçamento estadual. Não funcionou e por isso, tenho certeza de que ele mesmo, o atual governador, foi enganado por uma assessoria incompetente e viciada e que está nos quadros governamentais do Rio Grande do Sul a séculos, sempre amparada pelo nosso voto, ou em quem votamos.
Nos governos municipais, não há muita diferença. Se cada um de nós observarmos atentamente, a cada novo governo, mesmo quando há troca partidária de comando, as eminentes figuras que comandam determinados serviços e ações públicas se repetem. Quando os do partido A estão no poder, os do partido B são subalternos. Voltando ao partido B ao governo, invertem-se as funções, E o churrasquinho do fim de semana tem sempre os mesmos participantes.
Quando tratamos do governo federal, a expectativa com a ascensão de Bolsonaro é de que poderíamos ter uma variação, mesmo que com tendência de governo voltado para a extrema direita, isto é, para o capitalismo puro, de que a economia de mercado pudesse trazer de volta os empregos perdidos pelos nossos trabalhadores.
Mas, o mercado também sumiu bem antes da pandemia covid19 e os valores em moedas e bens de garantia foram para a estratosfera financeira. Ao mesmo tempo os papéis negociáveis da Bolsa de Valores formam perdendo valor.
Agora, está havendo uma reação do mercado de papeis e as moedas de garantia estão perdendo valor. Econo-financistas estão felizes por estarem negociando papéis no mercado financeiro obtendo bons rendimentos. Entretanto, quanto tempo devemos ainda esperar até que a economia dos empregos e do consumo retorne com alguma segurança?
O Presidente Médici afirmou em seu tempo: “O Brasil como país, vai muito bem, mas, seu povo está muito mal”. Hoje, claro, vivemos uma nova realidade; salários baixos, escassez de empregos e inclusive o risco de que em breve as aposentadorias maiores de um salário mínimo também sejam parceladas. Nossa esperança, no momento, está na retomada dos negócios em cada município. Temos que ter mais incentivos à produção de bens e serviços com financiamentos bons e baratos garantidos pelo Governo Federal para que tenhamos um norte estabelecido. Não sabemos até quando a nossa federação, sem a segurança de um timoneiro líder e sensato, vai suportar e financiar tudo isso.