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Autismo em pauta

No sábado, dia 2 de abril, é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Considero um tema importantíssimo de ser abordado em nossa sociedade, afinal, percebe-se como tem aumentado os índices de pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA).
A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de dezembro 2007 e incorporada ao calendário nacional em 2018, com o objetivo de dar visibilidade ao tema, já que o transtorno ainda é bastante desconhecido pela população.
O Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC) dos Estados Unidos publicou, em dezembro do ano passado, o mais recente estudo que discorre sobre a prevalência desse transtorno. De acordo com o relatório, uma em cada 44 crianças aos 8 anos de idade é diagnosticada com TEA nos EUA. O número representa um aumento de 22% em relação à pesquisa anterior, de 2020, cuja proporção era de um para 54. Se compararmos com o ano de 2004, os estudos apontavam para uma a cada 166 pessoas.
As ações da campanha buscam dar visibilidade ao tema, disseminando informações sobre o transtorno para estimular as pessoas a compreenderem mais sobre o assunto.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento que pode afetar as áreas da comunicação, do comportamento e a interação social. Além disso, o autista pode ou não ter alguma deficiência intelectual. Os sintomas podem variar (e muito) de indivíduo a indivíduo. Por se tratar de uma condição em espectro, os pacientes podem apresentar diferentes graus dos sinais.
Importante conscientizar sobre o tema para que os pais e responsáveis possam estar atentos aos sintomas, buscando auxílio profissional quando algo lhes chamar atenção, afinal, quanto mais cedo for diagnosticado, mais rápido e eficiente será o tratamento a fim de melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida do sujeito.
Mas também considero necessário falar sobre o tema para que a sociedade possa compreender mais os quadros e comportamentos de crianças e adultos com autismo, auxiliando assim na inclusão e bem-estar de todos. Ter uma sociedade mais empática e inclusiva depende de cada um de nós.

Renata R. Cimadon

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