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Boa Vista fica sem atendimento

Redação O Garibaldense 06/08/2019
Bombeiros continuam atendendo na RSC 453, a Rota do Sol, que cruza Boa Vista e tem o pedágio / Geder Luis Gütler

O Corpo de Bombeiros Voluntários de Garibaldi (CBVG) não atende mais o município de Boa Vista do Sul. O cancelamento foi anunciado nesta segunda-feira, 5, e comunicado através de um protocolo na Prefeitura e Câmara de Vereadores. Segundo o presidente da Corporação, Daniel Pradella, desde 2017 não havia mais convênio e sem receber da prefeitura.

“Sentamos com o prefeito (Aloisio Rissi) que nos disse que não poderia pagar R$ 2.200 que pedimos por mês. São R$ 24 mil desde 2017 que nos faz falta. A gente já tinha emitido um documento, em agosto do ano passado, que não atenderia mais, mas em respeito à população continuamos, agora não tem mais como, o gasto é altíssimo”, justifica.

Os bombeiros continuam atendendo na RSC 453, a Rota do Sol, que cruza Boa Vista e tem o pedágio. “Até porque existe uma negociação com a EGR”, diz Pradella, destacando que os atendimentos em Boa Vista não serão realizados dentro do município. O atendimento continua normal em Coronel Pilar.

Pradella nega que o contrato com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), como foi anunciado por alguns meios de comunicação, que encerrou em junho tenha sido renovado. “Ainda não foi definido nada, não assinamos o contrato. Venceu o convênio que tínhamos em junho e estamos tentado essa renovação. A situação financeira não está boa, e se não for fechado esse convênio com a EGR vai ficar bem puxado, estamos tentando não ter mais gasto”, explica.

No antigo acordo com a EGR os bombeiros recebiam R$ 15 mil por mês. “Agora a imprensa divulgou, que veio a informação de dentro da EGR, que seria R$ 20 mil mensais o novo convênio, mas não sabemos”. Ele garante que mesmo sem convênio, os bombeiros continuarão atendendo o que for dentro do território de Garibaldi.

A situação financeira da Corporação, não está nada boa. “Não está pior porque não estamos fazendo mais investimentos. Tem muita coisa que a gente gostaria de adquirir, melhorar a estrutura do batalhão e não conseguimos. Inclusive, temos um compressor que recarrega as EPRs e não mandamos para consertar por ter um custo altíssimo. Carlos Barbosa nos fornece essas recargas quando precisamos”, destaca Pradella.

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