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A cada novo ano, velhos problemas. A última hora.
Estamos chegando à metade do mês de março e ainda notamos que não muitas pessoas se apresentaram para fazer suas declarações de renda. Se olharmos as estatísticas nacionais notamos a mesma coisa.
Já há três anos não há reajuste na tabela do imposto. Então, quem recebe pouco mais de dois salários mínimos por mês já têm que declarar imposto e muitos pagar.
O Brasil é um país muito especial. Pagamos impostos sobre salários enquanto os que têm renda efetiva são isentos. A diferença é que quem possui renda efetiva são os que pertencem à classe A e representa menos de 5% da população brasileira, isto é: eles, detém mais de 80% da renda nacional.
Mas há também uma premissa muito antiga, a do dízimo, que afirma que com o pouco de muitos pode-se fazer o bem de todos. Então, ao invés de taxar os poucos ricos, é melhor taxar os 80 % menos pobres que o Estada arrecadará o mesmo.
Aí então, observamos que no quadro político brasileiro a maioria dos que lá estão são oriundos ainda dos tempos do regime revolucionário. Alguns até do início do regime. Então, já estão muito velhos. Num país jovem como o Brasil, não pode mais ter lugar para essas pessoas que andam de bengala ou que nem mais comparecem às reuniões ou ainda, quando vão, dormem.
Se faz necessária uma renovação inclusive da faixa etária dos nossos políticos para que ideias novas possam surgir; ou, pelo menos (rsrsrsrs) quando se derem um soco alguém seja nocauteado.
Não aguentamos mais essas pessoas que se candidatam pelo vício de estarem lá e vivem numa incomparável zona de conforto inclusive, com foro privilegiado.
Disso nós precisamos nos conscientizar. Apesar dos amores e ódios, não será com a prisão de Lula que a corrupção acabará. Nem mesmo com a prisão de
Calheiros, Sarney, Temer, Maluf, Eduardo Cunha, e outros mais a corrupção será extinta.
Temos que mudar nosso sistema político, nosso judiciário, a forma de negociar obras, de licitar para evitar esses conluios de empresas para ganharem licitações pela maior propina.
Temos que mudar pela base. Porém, com os atuais políticos voltando, ou por eleição, ou por nomeação para qualquer cargo que os deixe com foro privilegiado, continuaremos reféns dessas pessoas.
Aí, nem com cem Sérgio Moro estaremos livres desses marginais que se locupletam com o nosso dinheiro para benefícios puramente pessoais.
Imaginem quantos viadutos e pistas duplas teríamos só entre as cidades da nossa região entre ou mesmo para o litoral facilitando nosso dia a dia. Não fosse o encarecimento das obras causados pele divisão de vantagens monetárias entre licitante e licitados?
Portanto. Precisamos mudar a matriz dos negócios. Para isso, só substituindo a incompetência mesmo dos “honestos” de Brasília por políticos mais jovens com ideais mais modernos mesmo dentro da nossa convicção partidária. Hoje os partidos só existem porque se não estiverem filiados em algum ninguém consegue concorrer. Não existem mais ideais partidários.
Vamos lutar para mudar isso. Depende de nós.
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