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A economia de mercado parece estar dando adeus ao mundo. O grande baluarte dessa forma de governar está deixando o poder, apesar de ter tido o grande apoio do mercado financeiro global. Outros países europeus já tinham testado governos de extrema direita, porém, nenhum deles obteve reeleição. Assim foi na Alemanha, na França e na Itália. Aliás, na Itália, na sua tentativa de quatro anos de governo passou por vários primeiros ministros até acertar seu prumo.
Os Estados Unidos, nos governos anteriores a Trump, vinham aos poucos socializando sua economia e no último governo de Barack Obama criara até uma espécie de SUS para favorecer as pessoas mais pobres, criando um seguro saúde que era financiado pelas empresas com participação do Estado. Aliviou o país de uma constante proteção exclusiva do Tesouro Americano e que vinha satisfazendo a população, principalmente, de imigrantes latinos.
A crise do setor imobiliário de 2006 a 2008, entretanto, e, como em todo mundo, estancou a economia norte-americana assim como a economia europeia e de outros países emergentes como o Brasil (apesar das declarações de Lula de que era uma “marolinha” para o Brasil pois sua economia estava estável), gerando situações que levaram, principalmente, o mundo a cortar algumas vantagens dadas pelos Estados aos seus cidadãos.
As alterações previdenciárias se fizeram necessárias em todo o mundo já que a conquista de direitos aos cidadãos já havia ultrapassado a capacidade liquidez de muitos países. Foram mais dolorosas na Grécia, Portugal e Espanha com alguns respingos na Alemanha.
Aqui, no Brasil, há muitos anos, os governos, tanto de esquerda, como de centro-direita, vinham tentando alterar a Previdência Social. Só aconteceu há pouco tempo e podemos atribuir ao bom momento do atual governo, já que se fazia necessária.
Não podíamos mais suportar aposentadorias com valor superior a R$ 10 mil mensais; apesar de algumas superarem R$ 200 mil.
Os anos de crise provocaram uma mudança radical na política e levou Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. A primeira medida como presidente, foi acabar com tal seguro.
Alegrou o mercado, mas, ao mesmo tempo, antecipou as prestações para comprar a corda do seu enforcamento político.
Nunca houve um governo nos Estados Unidos que tivesse criado tantos atritos, tanto de ordem financeira, como de ordem socio-administrativa, pelo mundo do que Donald Trump. Conseguiu desagradar a todos.
Nós, Brasil, sentimos essa insegurança e o exemplo que temos presente é a cotação cambial das moedas e a grande desvalorização do Real.
Se o plano Real salvou nossa economia pelo aumento do poder aquisitivo da população e, por consequência, o crescimento da produção em geral ativando a economia, hoje, com a desvalorização da nossa moeda amargamos o alto índice de desemprego e a baixa significativa na Economia nacional.
Antes do Plano Real, o salário mínimo não chegava a cem dólares; mas, nos últimos anos, chegou a superar 350 dólares. Hoje está em 240 dólares
Com uma administração capitalista e de mercado, indica tendência de diminuir ainda mais.
O resultado da eleição dos Estados Unidos reflete o fracasso dos governos de extrema direita. As eleições municipais, indicarão a tendência do futuro político do Brasil.