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Foi atribuída a Albert Einstein,
aquele cientista que aparece em fotos
e caricaturas mostrando a língua, a
frase: “nem tudo o que pode ser contado
conta, e nem tudo o que conta
pode ser contado”. Fez esse comentário
ao se expressar sobre o planejamento
financeiro com propósitos.
A primeira parte da citação é uma
consideração poderosa, porque por
muito tempo - e ainda para muitos -
o planejamento financeiro contempla
apenas números e uma relação de ativos,
passivo e dinheiro. Mas nesta lista
está faltando o que é mais importante
para a vida, e para que a gestão possa
ser coerente com o que realmente
importa.
Isso quer dizer que se os planejamentos
forem feitos apenas sobre
números efetivos e não se pensar
também no bem estar social de nada
adiantará um país estar muito rico e
sua população pobre e sem perspectiva
de melhora no futuro próximo. E
para Einstein todo esse planejamento
não terá êxito se não tiver um grande
propósito social.
A segunda parte tem que ser examinada
de forma diferente daquela que
é tratada no planejamento financeiro.
Nela está inserido o planejamento
educacional. Neste também temos
elementos que podem ser contados
como aulas, palestras, créditos, diplomas,
mensalidades e taxas. Porém,
como medir o grau de confiança e de
autossufucuência incutido num novo
graduado? Da capacidade de pensar
criticamente e resolver problemas? A
profundidade de relacionamentos vindos
saí entre colegas e professores buscando
aperfeiçoamento? Embora talvez
esse aspecto seja o mais importante
para todos, não pode ser contado.
Mas é com esses elementos que invadimos
a ciência para obtermos mais
e melhores produtos que contribuem
com a economia de um país num
todo, inclusive, considerando melhorias
para toda a sociedade.
Comparando com a família, a herança
que deixamos pode ser contada.
Porém, o legado que é o elemento
mais importante pode? Podemos contar
a educação recebida, a forma de
viver em família, a forma de relacionamento?
Não. Esses bens intangíveis
são importantes, mas não entram no
inventário. Reconheçamos que o que conta, material ou não, é a inspiração e o combustível de todos os planos financeiros
desde o lar, até a uma grande
nação.
Estamos vivendo por esses dias
temperaturas muito baixas e que em
diversas cidades deverá baixar a temperatura
a alguns graus abaixo de
zero. Ótimo para o turismo, já que no
inverno europeu os fascinados pelo
frio não puderam sair em razão da
pandemia, nem para o comércio, pois
os artigos de inverno já estão fora de
moda. Para nós, habitantes e consumidores
aqui, da região, o prejuízo nos
espera. Se além desta semana persistirem
as previsões de frio até meados de
setembro próximo estaremos quase arruinados.
Se considerarmos que o frio
intenso dos últimos dias invadiu Santa
Catarina e até Minas Gerais onde geadas
ocorreram e em Minas afetou os
cafezais, nos deixa de cabelos em pé.
O preço do café, que já não está barato
deve subir.
A neve será uma certeza, o que é
o lado mais bonito, mas o resto será
uma tragédia que afetará o abastecimento
e a renda. E, aí, vem a inflação
no preço dos alimentos.