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Presta atenção, senão eu buzino!

Não há dúvida de que os celulares se tornaram os eletrônicos mais amados em todo o mundo. Grandes aliados na comunicação, se tornaram verdadeiras máquinas de tecnologia, servindo como máquina fotográfica, cardápio de restaurante, agenda, videogame, GPS, calculadora, banco, comércio, aparelho de som, caixa de e-mail e, não esqueça, até para telefonar (uauuu...).
Com tanta facilidade na palma da mão, passaram a dominar nossa atenção por longos tempos durante o dia, seja para trabalho, lazer ou conveniência. Servem como babá naquela hora que a criança chora e só o celular traz a paz. Ou como biblioteca no momento em que a curiosidade se apresenta.
Mas até agora, não há novidade para ninguém... Admito. Também não é novidade que o seu uso no trânsito (ahhh, o trânsito, esse assunto vai merecer um artigo todinho para ele...) é proibido pela legislação brasileira.
Proibido, mas com muita gente que usa, né?!?! Sim, por incontáveis, infundáveis e até admissíveis justificativas.
Mesmo assim continua sendo proibido e, acima de tudo, muito perigoso.
Porém, o trânsito não é apenas formado por veículos e seus condutores.
O pedestre é parte integrante deste universo. E, como se percebe na prática, é crescente o número de pedestres que utilizam o celular para ler, digitar, falar ou ouvir música enquanto atravessam uma rua, seja na faixa ou fora dela.
Se você é motorista, já deve ter parado em uma faixa de pedestre e acabou assistindo a um desfile lento e desavergonhado de alguém mandando mensagem enquanto cruza na sua frente. Não custa nada dar uma aceleradinha.
Dá ou não uma vontade de passar por cima? (calma Fanti!!! brincadeirinha...). No máximo, uma buzinadinha. Ahh, mas se buzinar nessa hora, então, você é que é impaciente, bárbaro ou sem respeito.
Por outro lado, pesquisas já apontam que pedestres no trânsito tem 80% mais chances de serem atropelados quando estão usando o celular. Para não fazer parte desta estatística a regra é clara, e exige atenção, com foco e concentração no que está acontecendo ao redor.
Lembra do conselho que os pais davam quando você saía para a rua: “Antes de atravessar, olha para os dois lados”.
No mais, bom senso e respeito entre motoristas e pedestres sempre é uma equação positiva.

Cassius André Fanti

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