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Saudosismo dos mini craques

Redação O Garibaldense 22/09/2022
Na coleção era possível colecionar 26 jogadores em forma de bonecos, de 7cm / Geder Luis Gutler

Na Copa do Mundo de 1998, disputada na França, a Coca-Cola, então, patrocinadora da Seleção, lançou a promoção dos mini craques. Nela, era possível colecionar 26 jogadores em forma de bonecos, de 7cm, sendo três deles, diferenciados: Ronaldo, Romário e Dunga vinham juntos na mesma coleção. Dunga e Romário ainda vinham em separado, enquanto Ronaldo apenas no trio.

A curiosidade é que Romário não foi à Copa, assim como outros 13: Anderson, Cléber, Christian, Djalminha, Dodô, Donizetti, Flávio Conceição, Juninho Paulista, Mauro Silva, Oséas, Renato Gaúcho, Rodrigo e  Zé Maria. Os convocados foram Dunga, Ronaldo, Carlos Germano, Gonçalves, Taffarel, Edmundo, Júnior Baiano, Zé Roberto, César Sampaio, Rivaldo, André Cruz e Denílson.

Para consegui-los, o consumidor deveria juntar cinco tampinhas de garrafa ou cinco aneis de latinhas e ainda pagar R$ 2. Na vizinha Argentina, os “cabezones”, como são chamadas as miniaturas por lá, eram 16 e apenas dois não estiveram no Mundial: Díaz e Rizzo.

São poucas as pessoas que tem em seu poder essas verdadeiras raridades, muitas vezes, encontradas na internet, e entre elas, está o casal Gilberto Sebenello Soares, 58, e Laine Sebenello, 55. “Na época meu irmão (Paulo César) que ainda estava vivo, fez a cabeça do meu filho (Fernando, 33) para fazer, então, a família toda se juntou para conseguir”, explica Laine. Paulo César morreu em uma cidente de carro, em 1999. A família também mantém os selos e as bolinhas alusivas da Copa.

Da coleção eles não possuem o boneco individual de Ronaldo e contam com repetidos. Eles também colecionam álbuns antigos, dos campeonatos Brasileiro e Gaúcho e apenas um da Copa, justamente de 1998, com ajuda da filha Gabriela, de 17 anos.

O bonequinho de Dunga é mantido por Gilberto na mesa de seu escritório, em casa. “Jamais vou me desfazer e se um dia realizarem de novo vou atrás. Seguidamente, quando estou em casa, de noite, eu pego para dar uma olhada”, diz.

Laine conta que a coleção é mantida como uma lembrança do seu irmão. “Fica como recordação dele”.

Embora tenham ficado famosas por aqui somente em 1998, as miniaturas existiam desde 1994, quando começaram a ser produzidas pela Corinthian, uma empresa inglesa, já extinta.

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