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Recentemente foi convidado para administrar o BNDES, pelo Presidente Bolsonaro. Concordou com o projeto do atual presidente e por isso foi confirmado no cargo. Mas, bastou nomear o primeiro assessor foi dissuadido demitir-se, por conta da ligação desse assessor ao PT.
Em Países de primeiro mundo, quando um político de alto escalão ou um nomeado para cargo importante de apoio a quem está governando, sob qualquer circunstância for constrangido, imediatamente se licencia e dedica tempo integral à sua defesa.
Aqui não.
Por isso, atos de corrupção surgem a todo momento e a rede de “rabos presos” aumenta cada vez mais e de onde menos se espera surgem as benesses, propinas e obras que não acabam capitaneadas por empresas corruptoras.
O Episódio Sérgio Moro e Daltan Dallagnol, é um exemplo disso. Não sei se há qualquer delito, porque como não sou advogado especializado no assunto e, por conseguinte, não posso julgar. Entretanto, tenho em mim que esses cidadãos tidos como honestos poderão ser convidados a contribuir com algum negócio escuso sob a promessa de “saírem-se dessa numa boa”. Sempre foi assim que aconteceu, e a corrupção nacional, por consequência, chegou aos níveis atuais.
A reforma da Previdência Social, por outro lado, não vai atender as pretensões do atual Governo Federal. Até o Ministro da Economia Paulo Guedes parece desanimado. O Governo subestimou o Congresso Nacional, e deve estar decepcionado com o Centrão.
No Congresso, ninguém vai pôr a cabeça à prêmio para aprovar algo que possa prejudicar seu nome em suas bases eleitorais.
Então, não resta a Guedes outra coisa senão partir para o Plano B, isto é uma grande reforma da Economia do pais, incluindo nele a tributária, fiscal, política e do Judiciário; porém a mais importante é a Econômica.
A Solução é criar muitos empregos, baratear o custo da mão de obra e fazer o Brasil produzir para seu povo consumir.
Algo parecido a isso ocorreu nos Estados Unidos quando em 1929 o Governo Roosvelt quis dar uma comenda a Henri Ford por ter ele, em plena crise, ter criado a produção em série de automóveis da Ford. Henry Ford, não aceitou a comenda e comentou com o Presidente. “Senhor presidente. Não posso aceitar esta comenda porque todos os demais empresários vão fazer o mesmo que eu e logo quebrará todo o mundo” O que faço então? Perguntou Roosvelt:
E Ford respondeu: “Diminua as horas de serviço por dia para todos os empregados e aumente o Salário deles. ”
Então. Senhor presidente. Se V. Excia. Acertou em substituir um economista especialista só em cálculos e provisão de lucros e sistemas monetários no BNDES por um engenheiro que por sua formação é especialista em obras e produção, tente acertar também em incentivar o setor produtivo a gerar mais empregos para que o próprio mercado crie os compradores dos seus produtos.
Pensar só na previdência, é um erro muito grande porque sem produção, comércio forte e serviços não haverá consumidores. Sem consumidores não haverá empregos e não haverá novos contribuintes para a previdência Social. Simplesmente não haverá crescimento.