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Boom do morango do amor

Redação O Garibaldense 31/07/2025

Nos últimos dias, o “Morango do Amor” dominou as redes sociais no Brasil e a febre criou uma Páscoa fora de época para as confeiteiras, que o diga Inaeh Boeno, a Ina, que garante nunca ter visto isso em sua vida profissional de 15 anos trabalhando com doces e nove com empresa própria.
“Nunca vivi nada parecido nessa proporção, nem na Páscoa, que é uma data de muita demanda. Há 10 dias começamos a fazer e estamos virando a noite, acredito que já fizemos quatro mil morangos e até sábado devemos fazer mais 1.300, que vão para as lojas de Garibaldi, Carlos Barbosa, Bento Gonçalves e Farroupilha e a gente não divulga, porque não para na prateleira”, comemora Ina.
Ela diz que o impulso no negócio foi grande. “Meu Deus, economicamente falando, com certeza, foi um boom que a gente não esperava. A nossa área da confeitaria de quem tem indústria estava sofrendo, porque tem muita gente fazendo doce em casa e não tem como competir, estou muito feliz, é uma Páscoa em julho. Tinha muita gente que nunca tinha entrado nas nossas lojas físicas, veio procurar o morango e se tornou cliente”, comenta Ina.
A produção na fábrica é intensa, segundo ela, já que além do Morango do Amor, a produção normal de outras iguarias continua. “Estamos com terceiro turno, com mais pessoas para dar conta de tudo, o que a gente faz, além do Morango do Amor. Normalmente, trabalhamos em seis, mas estamos em 10. Toda confeiteira que você fala diz a mesma coisa, não dá conta”, conta Ina.
O sucesso do Morango do Amor provocou um impacto direto no preço da fruta. Ina tem dois fornecedores que, pela alta demanda, estão tendo que adquirir o produto em Minas Gerais. “O custo fica muito mais alto. Semana passada estávamos pagando R$ 38 o quilo, e essa semana a remessa vem com R$ 72 o quilo. E com isso vou ter que aumentar o preço do doce; estou vendendo a R$ 13 e vai passar para R$ 16,50”, avisa.
O Morango do Amor consiste na fruta fresca envolta por brigadeiro branco e coberta por caramelo vermelho. Este último ingrediente que dá nome ao doce é em referência à maçã do amor, característica das festas juninas.
Ina faz, também, uma análise porque o doce estourou. “É muito da curiosidade e pelo lance das pessoas se sentirem pertencentes”, entende ela.

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