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Dia Mundial da Saúde

Hoje, 7 de abril, comemoramos o Dia Mundial da Saúde. A data foi criada pela OMS, a Organização Mundial da Saúde, e tem como objetivo conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde populacional. Foi estabelecida para coincidir com a fundação da referida organização, em 1950. Cada ano um tema é trabalhado, e ele reflete algum problema relacionado à saúde enfrentado pela população mundial. O tema de 2022 é: “Nosso planeta, nossa saúde”, e apresenta uma ligação sobre a nossa saúde com as mudanças climáticas.
Apoiando e estruturando o tema, existe a Agenda para as Américas sobre Saúde, Meio Ambiente e Mudança Climática 2021–2030. Estruturado pelos países membros, ela tem como como foco: melhoria do desempenho dos programas e instituições de saúde pública ambiental; promoção de sistemas de saúde ambientalmente resilientes e sustentáveis; e promoção de cidades e comunidades ambientalmente saudáveis e resilientes. A agenda apresenta alguns objetivos a serem alcançados.
Como outra ferramenta de suporte, temos o Guia de bolso para os profissionais da saúde. Ele traz informações que auxiliam em reconhecer o impacto dos riscos decorrentes da mudança do clima na saúde da população.
Cuidados com a qualidade do ar, da água, condições de seca, inundações, ondas de calor e frio, e o comportamento de patógenos são tratados no guia e como isso impacta no nosso organismo. Estão divididos em 10 áreas clínicas como transtornos cardiovasculares, respiratórios, oculares, renais entre outros
Alguns exemplos de pontos levantados no estudo do guia: foi determinado que o número de casos de leishmaniose aumenta em 5% cada vez que a umidade relativa aumenta em 1% acima de 58%. O número de casos de carcinoma espinocelular e basocelular aumenta em 5,6% e 2,9%, respectivamente, para cada um grau Celsius de aumento na temperatura. Aproximadamente 20% dos casos de catarata podem ser causados ou acelerados pela exposição aos raios solares ultravioleta. O risco de hospitalização por infarto do miocárdio aumenta em 1,6% a cada 1 °C de aumento na temperatura. Existe uma associação clara entre calor e mortalidade por doenças cardiovasculares...
Não é fato desconhecido que todas as relações humanas e ambientais estão conectadas e que cada ponto de desiquilíbrio afeta as nossas vidas. Será que é pedir muito, termos pensamentos e principalmente ações protetivas com o nosso ambiente e como resultado uma melhor qualidade de vida e de saúde?

Jean Rasia

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