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No próximo domingo, dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher. Mas você sabe qual a origem dessa celebração?
A primeira manifestação que trouxe um movimento feminino pela igualdade de direitos e pelo direito de voto, foi em 20 de fevereiro de 1909, em Nova Iorque. Após essa data houve diversas manifestações femininas pela luta por igualdade de direitos. Somente em 1975, o dia 8 de março foi instituído como o Dia Internacional da Mulher, pela ONU, passando a ser celebrado em mais de 100 países.
No Brasil, o voto feminino enfrentou diversos questionamentos durante muitas décadas. Somente em 1932, com a publicação do código eleitoral, foram retiradas todas as restrições ao voto feminino (Art. 2º É eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, alistado na forma deste Código.). A Constituição de 1934 previu o voto obrigatório para homens e mulheres. No entanto, ainda havia restrição para o voto feminino, condicionando este para as mulheres que exercessem função pública remunerada (Art. 109 - O alistamento e o voto são obrigatórios para os homens e para as mulheres, quando estas exerçam função pública remunerada, sob as sanções e salvas as exceções que a lei determinar.).
Mais de um século após os movimentos feministas para igualdade de direitos, ainda se verifica uma ampla desproporção de gênero, não só no Brasil, mas no mundo. De qualquer forma, é inegável que os direitos da mulher estão sendo mais observados e valorizados, decorrentes das conquistas havidas no transcorrer dos anos. No entanto, ainda temos um longo caminho para percorrer, que teve seu início ainda em 1909, graças a coragem, determinação e força das mulheres.
É garantia fundamental apresentada na Constituição Federal, que todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo a inviolabilidade de direitos, e dentre eles, o direito à igualdade. Para que isso ocorra, temos que deixar de ver a lei somente como papel, e tratar a todos sem discriminação, com respeito e dignidade, e a tão buscada igualdade.
Muito temos a aprender com essa luta, e esperamos que algum dia não tenhamos mais que discutir direitos em relação a sexo, gênero, cor, religião, classe social, ou qualquer outra característica pessoal.
Parabéns às mulheres pela árdua luta, e a todos, que a exemplo delas, buscam seus direitos de igualdade e dignidade.