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Vai começar o ano?

Caros amigos, reza a lenda popular que somente depois do Carnaval é que começa o ano no Brasil. Pois bem, se a referida máxima for verdade, na próxima quarta-feira chegaremos finalmente ao ano de 2019. Embora a presente afirmação guarde algum sentido, este ano tem se mostrado um caso tanto quanto “atípico”, pois os meses de janeiro e fevereiro já deram o que falar.
Independente da data popularmente marcada para o efetivo início do ano, é bom que se diga que, embora sob a direção de novos grupos políticos, tanto a União como o Estado do Rio Grande do Sul precisam implementar medidas para que a sociedade Brasileira, como um todo, retome o caminho do crescimento social e econômico.
Ao meu juízo, a primeira problemática que precisa ser enfrentada, se quiser dar um passo à frente, é resolvermos, de uma vez por todas, a crise ético/política que se instalou nas mais diversas áreas do Poder Público. Para isso, é preciso resgatar o orgulho e a confiança da sociedade nas instituições deste País, pois o descrédito, infelizmente, ainda é voz corrente nas esquinas da vida.
Sem menos importância, é preciso analisar as razões que levam a sensação de impunidade se difundir pelos mais diferentes tecidos sociais. Reforma da legislação penal, fim do foro privilegiado, rigor na aplicação das penas são apenas alguns exemplos dos problemas que precisam ser debatidos ser quisermos, ao menos, reduzir tal sentimento.
Também é preciso lembrar que se faz necessário darmos início a uma profunda mudança cultural. Não adianta nada esbravejado pelo fim da corrupção se, podendo, o cidadão dispensa a nota fiscal para conseguir aquele clássico “descontinho”. Sabem do que estou falando?
Bom, se o exemplo tem que começar por cima, ou começar por baixo, eu sinceramente não sei, mas está na hora das mudanças começarem.

César Ongaratto

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