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Essa enfermidade epidêmica amplamente disseminada chamada de Covid-19, ou coronavírus, mudou a maneira, mesmo que temporariamente, de enxergarmos um ao outro. O vírus amedrontou (ainda amedronta), afastou pessoas, subjugou o aperto de mãos e, o que considero pior, o abraço. Mas é para um bem comum, para o meu bem, para o bem de todos.
Impossível também em situações como essa, que estamos vivendo, que não surjam teorias conspiratórias, devaneios e teses que nos levam sempre a acreditar no pior. E o pior sempre está por vir, ouvimos!
Desde que as medidas de isolamento social foram adotadas, surgiram inúmeras dúvidas em relação à eficácia delas. Ainda não sabemos o resultado de toda essa controversa ordem. O que sabemos é que o contágio continua ocorrendo e boa parte da população se mantém nas ruas, não por ignorar a ordem, mas pela necessidade, afinal, os governos não aliviaram impostos, os alimentos na prateleira subiram de preço e o mais agravante: muitos perderam seus empregos.
Em meio a essa comoção queremos (e precisamos) acreditar que não há interesses ou oportunismos políticos em jogo. Governadores como, por exemplo, o nosso, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, tem decretado isolamentos sociais sem ter, em tese, essa preocupação de que a economia precisa seguir seu rumo normal, afinal, são as pessoas e as empresas que sustentam a máquina pública, que pagam, inclusive, o salário do Governador.
O mais preocupante do que a quarentena social é a quarentena intelectual, deixar a racionalidade em segundo plano e abandonar o espírito da ciência. O medo dominou nossas autoridades públicas e esse sentimento acabou sendo transferido à população.
O que será de nós, amanhã? Somente amanhã para responder.
Bom final
de semana!