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Os governos, definitivamente, não ajudam. Ao propor o isolamento da população, para evitar aglomeramentos, estados e municípios não só não resolvem o problema, como criam outro, ainda maior, economicamente. É uma maneira de disfarçar a incompetência estatal perante à situação, perante a um serviço público de saúde que não possui condições de atendimento igualitário e humano a todos.
Não se trata de desmerecer a ‘preocupação’ do país ou de suas medidas, ainda precoces, para evitar um contágio generalizado, é claro que não, mas o uso de máscaras, por exemplo, seria uma opção mais eficaz do que proibir pessoas de trabalharem, de circularem livremente.
As últimas medidas divulgadas provocaram histeria na população. Verdadeiras multidões se concentram em supermercados, justamente descumprindo o objetivo inicial de uma série de decretos que pedem o contrário, para que as pessoas evitem concentrações em via pública ou em estabelecimentos comerciais.
A bazófia de instituições ligadas à saúde, propagada pela grande imprensa, provocou um sentimento de terror na população. O objetivo, lógico, não era esse propósito, mas os povos são assim, apreensivos, principalmente, quando as informações são obscuras, como as que envolvem esse novo coronavírus.
Já passamos por muitas gripes, como foi com a H1N1, a suína, a Influenza, a aviária, e outras tantas, sem que essa bagunça toda tenha sido instalada. Muitas gripes ainda virão. Saber a real, de fato, nesse momento, é quase impossível, mas há sempre muitos interesses por trás dessas crises. Interesses econômicos!! (sugiro a leitura, na página 2 desta edição, da coluna de Renan Moroni, que aborda exatamente sobre esses interesses);
Enquanto aguardamos a volta da normalidade, proteja-se, mantenha a higienização, lave constantemente as mãos e, se possível, use máscara.
Bom final
de semana!