CARREGANDO

Busca

Papos de Redação - 1282 ed

Tite foi arrogante e desrespeitou presidente

É verdade que o técnico da Seleção Brasileira de futebol, Adenor Bacchi, o Tite, tem uma história peculiar com Garibaldi. Além de atuar pelo extinto Guarany, foi lá pelas bandas do Alcides Santarosa que deu início a sua promissora carreira. Mas Tite foi deselegante (vejam só, logo ele) ao receber, das mãos do presidente Jair Bolsonaro, a medalha de campeão da Copa América, encerrada no domingo passado, no Maracanã, onde o Brasil fez 3 a 1 no Peru. O treinador da Seleção Brasileira não deu muita atenção a Bolsonaro.
Não é uma obrigação você reverenciar o Presidente da República, mas a educação e, principalmente, o respeito, esse sim, ou você tem ou faz como Tite fez. Bolsonaro até tentou uma aproximação, de respeito para com o cargo que Tite exerce e pelo cidadão que é, segurou a nuca de Tite, tentou trocar algumas palavras, mas o técnico da Seleção abaixou a cabeça e se desvencilhou rapidamente.
Tite já disse, em algumas entrevistas, que não possui ideologia partidária, no entanto, e mesmo que você seja partidário, nada substitui o respeito ao ser humano, assim como ao cargo que Bolsonaro representa no momento. Goste você ou não, ele é o nosso Presidente da República, merece respeito por isso. E mais: em 2012, Tite tirou fotos ao lado do ex-presidente Lula e da taça da Libertadores após a conquista do torneio com o Corinthians. Nada de anormal, já que como sabemos o ex-presidente é torcedor do time paulista. Bolsonaro é palmeirense, e daí?
O fato é que o seu Adenor Bacchi demonstrou arrogância no episódio com o presidente, assim como vem demonstrando no comando da Seleção. A história é velha, ou seja, o sucesso sobe à cabeça. Tite já não é mais o mesmo técnico que treinou o Corinthians, o Grêmio e, muito menos, o Caxias, quando conquistou o Estadual.
Tite ignorou Artur, quando estava no Grêmio, e não o levou à Copa, mesmo que o país inteiro o queria no grupo. Ao ser vendido para o Barcelona, Artur virou titular (inquestionável) da equipe. Na final da Copa América foi um jogador daqui, do Brasil, Everton, quem decidiu a partida.
Tite insiste em convocar apenas seus ‘bruxos’ que atuam fora do país, numa verdadeira demonstração de complexo de inferioridade (de arrogância, eu diria), pois entende que quem está atuando fora do país é melhor de quem joga aqui.
Se o seu sentimento de amor pela Seleção Brasileira já não anda lá essas coisas não se preocupe, você não está sozinho.

Bom final
de semana!

 

Julmei Carminatti

Últimas colunas