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Eu gosto de ler David Coimbra. Ele se comunica bem. Geralmente suas colunas em Zero Hora são de uma leitura simples e objetiva, mas muito explicativas. David consegue se expressar, sem dificuldades, toca o leitor com seus temas e quase sempre deixa a mensagem em perspectiva, para pensar.
Em sua coluna de terça-feira, 25, o texto chamou a atenção ainda mais, em particular, pelos dramas que, às vezes, somos submetidos.
Ele inicia a coluna com um “Estou de volta, de novo. Inteiro, ainda que me faltem pedaços”.
Sei, em partes, do drama que David enfrenta, há tempos. “E espero que, como diria o Rei, agora para ficar”, completa seu primeiro parágrafo.
Todos nós queremos ficar, por mais dura que seja a dor, por mais forte que seja o susto. Por maior que seja o drama. Nem todos tem a mesma sorte, a mesma reação ao medicamento, a mesma fé.
David segue em seu texto: “Nesses momentos, você percebe como tudo é realmente menor do que parece ser. Porque, quando você sente dor, é só a dor que importa, todo o resto do planeta e da humanidade se torna secundário. Mas aí você vai se curando, vai ficando bom e, de repente, esquece o sofrimento e os dramas do dia a dia crescem”.
É preciso deixar de lado esses dramas do nosso dia a dia, não dá para fazer isso simplesmente como um passe de mágica, no entanto, é necessário tentar.
O atual momento de covid-19 tem no testado, colocado à prova sentimentos e prioridades, muitos ganharam uma sobrevida, uma nova esperança, outros não conseguiram. Parafraseando David, a vida na planície é a vida que vale, ou seja, você não deve reclamar dos seus dias iguais.
Bom final
de semana