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Papos da Redação - Cabe ao município, e a nós, uma pressão cerrada - 1311ed

Não há problemas no abastecimento de água no município. Não, ao menos, provocados pela falta de chuvas. Os problemas no abastecimento existem, são técnicos.
A situação atual remete a questões sobre o serviço prestado pela Companhia Riograndense de Saneamento, a Corsan. As últimas semanas de escassez de água das chuvas pedem, no mínimo, um uso racional do produto. Lembrando: o uso racional da água precisa acontecer independente da abundância ou da falta dela nas nossas vidas. Água, como dizem os especialistas, é um bem finito.
Mas a água está escassa neste momento por aqui, no município, assim como é insuficiente o serviço prestado pela Corsan. Os problemas técnicos são apenas o grão de areia no oceano. Corsan e o município assinaram um contrato e o que há nele, pouco, muito pouco, está sendo cumprido.
Essa relação de contratada e contratante também acabou tornando-se um bode expiatório, ainda mais em ano eleitoral, como este.
Muito provavelmente a Corsan não conseguirá cumprir com grande parte das cláusulas estipuladas no contrato e, muito provavelmente, o município também não conseguirá fazer com que a Companhia exerça seu compromisso no acordo.
Os problemas dessa relação são antigos, recorrentes e não tão simples de resolução. É preciso bom senso, principalmente, por parte da Corsan, em efetivar o plano de modernização do serviço, essencialmente, em se tratando da rede da água, o que eliminaria o desabastecimento em muitos bairros.
Não há muitas opções. Quando uma das partes não cumpre com o combinado, a primeira opção é romper com o contrato, não é? Não, neste caso. O município não possui um plano de contingência para romper com o contrato. Logo, é uma parte refém da situação.
Resta ao município e porque não, a nós mesmos, exercermos uma pressão cerrada para que as ações da estatal saiam, em definitivo, do papel.


Bom final
de semana!

Julmei Carminatti

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