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O município anunciou, no início do mês, em conjunto com a Companhia Riograndense de Saneamento, a Corsan, obras de desassoreamento e a remoção das marrequinhas que cobrem a lâmina d´água da represa. Aliás, sempre considerei um crime essas plantas aquáticas ocultando a água. Nada contra as pobres marrequinhas, mas elas tomaram por completo as águas da barragem comprometendo a beleza do lugar.
Bem, mas de volta ao tema, a boa notícia é que elas serão removidas e, em breve, voltaremos a enxergar o local em sua plenitude. Além da remoção das plantas aquáticas, serão retirados 30 mil metros cúbicos de lodo do fundo da represa, o que ‘abrirá’ espaço para armazenar mais água. A expectativa também, com a remoção do lodo, é para uma melhora da qualidade da água que nos é oferecida pela Corsan.
Acontece que essas ações na barragem já foram realizadas, há alguns anos, e os resultados, na prática, não surtiram o efeito desejado. Mas é preciso tentar.
Os problemas em torno da Corsan seguem praticamente os mesmos, mesmo que o município mantenha sua parte no acordo. Com o contrato em mãos, o governo municipal exige o cumprimento das responsabilidades da Companhia, mas a luta é inglória. A autarquia também vive um momento obscuro, não sabemos se seguirá como está ou se será, futuramente, acondicionada à iniciativa privada.
O que sabemos de fato, por aqui, em Garibaldi, é que se a Corsan substituísse a tubulação da rede de abastecimento de água, que parece ser muito antiga, diminuiria os rompimentos e, em tese, amenizaria as consequências nos problemas de abastecimento. Não parece ser uma tarefa tão gloriosa essa. Trata-se de investimento.
Não há números, pelo menos, divulgados, de quanto a Companhia investe na infraestrutura local. Se investe, pelas frequentes reclamações, não são cifras expressivas. Retorno tem! Aliás, a Corsan é muito bem paga pelo serviço que presta à comunidade.
Bom final
de semana
