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As exportações de Garibaldi caíram pelo segundo ano consecutivo. A constatação está na edição 2019, do Balanço Econômico, apresentada nesta semana, na CIC. A publicação, aliás, completa 20 anos em 2019 e nesse período acompanhou a evolução econômica do município.
De acordo com os especialistas, responsáveis pela avaliação da pesquisa, a economista Mônica Mattia e o economista Eduardo Leites, em dois anos, as exportações caíram cerca de 36% e o volume físico caiu 46%, impactando a economia como um todo.
Para Eduardo Leites, o fator determinante da redução da economia garibaldense, em 2017 e 2018, deve-se a esta conclusão, já que os indicadores de emprego e surgimento de novas empresas, vejam só, foram positivos.
O grande desafio das cidades industriais é se adaptar à nova realidade mundial, destaca a publicação. Em outras palavras, esse desafio chama-se ‘fator China’. E qual é o futuro das indústrias em um mundo tão competitivo? Inovação! Segundo Monica, é preciso introduzir serviços tecnológicos à produção e, claro, estar preparado para as mudanças que o próprio mundo já vive.
A economista também faz um destaque para algo que Garibaldi, nesses quase 119 anos, está buscando melhorar: o turismo. Para Monica, notícias virtuosas e geradoras de expectativas positivas estão no campo do turismo, com o surgimento de novos empreendimentos.
Apesar dessa retração mostrada pelo Balanço Econômico em relação às exportações, na análise por segmento, não houve alteração significativa em relação à edição passada. Os destaques no setor da indústria continuam sendo o metalomecânico, móveis e embalagens de madeira, alimentos e, claro, vinícola. No comércio, predomínio de supermercados, ferragens e material de construção e produtos agrícola; e serviços, a construção civil e transportes.
Bom final
de semana!