(54) 3462 6033
Curiosamente, o anúncio da transferência da Copa América, que inicialmente seria realizada na Argentina e na Colômbia, para o Brasil, gerou críticas da grande imprensa brasileira, assim como, de meios de comunicação de fora do país. Sem condições sanitárias alegadas pelos países sedes, a Conmebol optou por transferir a competição para o Brasil, que, de imediato, respondeu com sinal verde para acolher o torneio. E tudo indica que a Copa será mesmo realizada aqui.
A crise sanitária obrigou os países vizinhos a cancelarem o torneio, apesar de sua importância financeira. É uma decisão prudente, se considerarmos que a realidade de contágio pela covid-19, e de suas variantes, ainda é altíssima. A chamada terceira onda da pandemia causada pelo vírus é mais real do que muitos possam admitir.
Agora, aqui, no Brasil, quase tudo não é o que parece. As críticas, mais uma vez, não parecem seguir uma linha tênue. Os discursos, muitas vezes, não respeitam parâmetros entre a ética e a moral. A Copa América expõe um risco desnecessário à condição sanitária do Brasil, é o que, em síntese, acreditam os que são contra a realização da competição no país. Mas e o futebol brasileiro em andamento não representa o mesmo risco? Qual a diferença nestes dois casos?
Já passamos pelos estaduais e torneios, como a Libertadores e a Sul-Americana, já tiveram a primeira fase completada sem grandes percalços ou ameaças. O próprio Brasileirão iniciou no final de semana para a alegria de muitos, inclusive, dos mesmos que criticam a organização da Copa América no Brasil.
Então, o discurso midiático não bate.
A defesa de que não há clima para a competição faz sentido pelas milhares de vítimas da covid-19, é claro. Mas há um segmento da economia também que se beneficiará com a Copa América, o turismo, por exemplo.
Em tempos de pandemia, de restrições e de segurança, que devem prevalecer, sim, é um alento para o setor, afinal, o turismo é um dos pilares da economia para muitos municípios.
Bom final
de semana
