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Desde o ano passado as corporações de bombeiros voluntários dos municípios gaúchos, entre elas, a de Garibaldi, aguardam a regulamentação de uma portaria editada pelo Corpo de Bombeiros Militares do Rio Grande do Sul e que obriga aos municípios, principalmente, os que possuem uma população a partir de 30 mil habitantes, a criar um convênio com os Bombeiros Militares. Essa é a notícia ruim. Corporações, como a de Garibaldi, deixariam de existir.
O prazo para prefeitos manifestarem interesse em criar ou manter os grupos existentes se encerrou no final do mês de março. Nos municípios em que já existe o serviço como aqui, em Garibaldi, será necessária uma adaptação, com prazo máximo de dois anos.
Os Bombeiros Militares defendem que a portaria pretende melhorar a qualidade e incentivar a criação de novos grupos voluntários no RS. Mas não é o que entende a Associação dos Bombeiros Voluntários do Rio Grande do Sul (Voluntersul), que faz o alerta de que a regulamentação restringe e ameaça o fechamento de muitas unidades no estado.
Eu realmente ainda não entendi a intenção do Corpo de Bombeiros Militares do Rio Grande do Sul com essa atitude. É uma realidade conhecida que a Corporação Militar não possui pessoal suficiente para o atendimento à população, especialmente no verão, além de possuir muitos equipamentos ultrapassados, se compararmos aos dos voluntários. Some isso ao eficaz e profissional atendimento prestado pelos bombeiros voluntários. Certamente as comunidades onde os voluntários estão inseridos não querem a mudança. Nós não queremos!
Enquanto aguarda pelo desfecho desse imbróglio, a Corporação de Bombeiros Voluntários de Garibaldi recebeu, também no mês de março, uma boa notícia. O município declarou a área da atual sede dos Bombeiros, na Av. Presidente Vargas, como de utilidade pública para fins de desapropriação do imóvel, dando fim à espera, de muitos anos, por uma sede própria, tanto pretendida pela Corporação. Essa, sem dúvida, é a grande notícia!
Bom final
de semana!