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O título da coluna desta semana é o mesmo que usei para descrever sobre a força que os progressistas começaram a mostrar, há quatro anos, nas eleições municipais de 2016. Neste mesmo espaço, no dia 6 de outubro de 2016, escrevi o seguinte: “Para Alex, certamente foi uma experiência única e a certeza de que há possibilidades, sim, de um dia se tornar prefeito”.
Nas eleições de 2016 o PP alcançou 8.585 votos, já com Alex Carniel como candidato a prefeito. Foi derrotado por Antonio Cettolin, que se reelegeu e entrega o mandato no dia 31 de dezembro próximo. Mas Alex mostrou força na ocasião, nem tanto para ameaçar Cettolin, que obteve 12.083 votos, mas para se credenciar nas eleições deste ano e que como vimos, o elegeram prefeito.
Com a vitória nas urnas, o PP quebra a hegemonia emedebista no município, pois não governa Garibaldi há 28 anos. De quebra, constrói um líder dentro do partido com status para concorrer em eleições majoritárias de igual com os concorrentes.
Essa construção de um nome, dentro do partido, foi o maior desafio enfrentado pelo PP no município nesses últimos 28 anos. Há desafios igualmente importantes daqui para frente, afinal, administrar uma ‘empresa’ como a prefeitura também requer uma habilidade peculiar, mas o principal obstáculo o PP superou: formou seu líder.
Se compararmos os últimos três pleitos municipais, os progressistas saltaram de uma votação de 5.035 votos em 2012, para 8.585 votos em 2016 e, finalmente, para 10.681 votos em 2020.
São experiências que precisam ser observadas pelos partidos, ao menos, por aqui, em Garibaldi, pela dificuldade que essas mesmas siglas partidárias (sejam elas o PP, MDB ou mesmo o PT) possuem para se renovar, para formar novos líderes dentro de seus grupos.
Bom final
de semana!